quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

7 ilusões sobre empreendedorismo que só te atrapalham



Aqueles que sonham em ter o próprio negócio muitas vezes idealizam o universo do empreendedorismo e acreditam em ideias que nem sempre estão certas.
São comuns os relatos de quem quer empreender para se livrar das cobranças do chefe, ou ainda empreendedores de primeira viagem que escondem sua ideia de negócio com medo da concorrência. Será que essas são boas concepções para quem está começando? Para os especialistas ouvidos por EXAME.com a resposta é clara: não são.
Você está interessado em abrir sua empresa? Então veja abaixo uma lista de ilusões que atrapalham a vida de quem quer empreender (e livre-se delas o quanto antes):
1 – Esconder a ideia para que ninguém a copie
O mito mais nocivo para o futuro empreendedor, segundo os especialistas é você achar que não deve contar sua ideia de negócio para ninguém, sob pena de ser copiado. “Esse mito é mais nocivo porque, na medida em que o empreendedor não conversa sobre sua ideia, ele deixa de conhecer as falhas daquele negócio. Aí só vai conhecer esses problemas com a empresa montada, o que é muito mais caro”, explica Alessandro Saade, professor da BSP (Business School São Paulo).
"Quanto mais ele trocar, mais chance o negócio tem de sobreviver", afirma Gustavo Marujo, da Endeavor. Segundo pesquisa promovida pela entidade, 74% dos empreendedores de sucesso tiveram mentores engajados quando estavam montando o negócio. 
2 – Achar que não precisa de capacitação (ou que ela não existe)
Outro erro de empreendedores inexperientes é acreditar que não precisam estudar antes de começar o negócio. “Às vezes vejo as pessoas começarem sem preparo nenhum. É preciso que se faça um estudo de viabilidade do negócio para ver se existe público para ele.”, aconselha o empreendedor Wilson Giustino, fundador do Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos).
Outro equívoco é pensar que não existem no Brasil cursos e materiais adequados para ajudar esse empreendedor. “Achar que é muito difícil se capacitar, que precisa ir para Harvard, ou que todo conteúdo está em inglês é outro mito”, afirma Marujo, da Endeavor. Segundo ele, há ótimos materiais para consulta disponíveis no Sebrae e na própria Endeavor.

3 – Reclamar que falta dinheiro para o seu negócio
Você é daqueles que acham que no Brasil não existe dinheiro disponível para quem quer empreender? Pois saiba que você está errado. De acordo com Marujo, o dinheiro está disponível, sim, apenas é preciso estar no lugar certo para consegui-lo.
“O dinheiro existe, só que ele está muito concentrado nas grandes capitais, em especial São Paulo. Por isso, talvez seja preciso que o empreendedor se desloque para conseguir contato com investidores”, explica. Outro ponto são as condições para aprovação de crédito nos bancos, que são bastante burocráticos e afastam empreendedores menos preparados.
4 – Esperar as condições perfeitas para tirar sua ideia do papel
Muitos aspirantes a empreendedores acreditam que precisam de condições ideais para iniciar o negócio. O resultado é que boa parte deles acaba esperando sua chance chegar pelo resto da vida. “Se ele espera começar só quando estiver tudo certo -- só quando tiver todo o dinheiro ou toda a infraestrutura -- ele não vai começar nunca”, afirma Saade, da BSP. Em vez de esperar, o conselho do professor é começar com uma operação pequena. “Em geral, o negócio que dá certo começa pequeno, como parte da ideia”, explica.
5 – Querer empreender para fugir do chefe
Quem já não ouviu alguém dizer que está cansado do próprio chefe e vai abrir um negócio para “ter mais sossego”? Se é assim que você pensa, é bom rever essa concepção. “É mito achar que empreendedor não tem chefe. Os chefes dele são os clientes, os investidores, e até os funcionários, que compraram aquele sonho”, afirma Gustavo Marujo, da Endeavor.
Portanto, não se iluda: as cobranças virão mesmo que você não tenha um chefe, e podem ser até piores, já que sua responsabilidade será maior.
6 - Pensar que dá conta de tudo sozinho
Uma ilusão comum entre empreendedores inexperientes é a chamada “síndrome de super-homem”. O empreendedor tem a ideia e acredita que por isso consegue tocar todo o negócio sozinho.
“Todo mundo tem algumas áreas em que tem mais habilidade, e outras em que tem menos. O empreendedor deve que perceber as competências necessárias para o sucesso do seu negócio, saber quais delas ele não domina e procurar alguém que o faça”, aconselha Saade.
Segundo o professor, essa ajuda pode vir de um sócio, um consultor ou mesmo um funcionário contratado para lidar com aquele problema. O importante é saber que você sempre precisará de ajuda.
7 – Acreditar que seu negócio é único (e que ele está pronto)
Um empreendedor em geral é apaixonado pela sua ideia. Mas isso não pode fazer com que ele não enxergue o mercado ao seu redor. “É comum o empreendedor pensar que ninguém faz aquele serviço como ele. Ele se apaixona tanto pela ideia que não percebe que seu negócio não tem tantos diferenciais assim”, afirma Saade. “O fato de ele achar que não tem concorrentes faz com que ele relaxe na comunicação e na definição de estratégias”, completa. 
Outro erro parecido é pensar que seu negócio não precisa de ajustes. "Na maioria das vezes uma ideia precisa de ajustes. Porque o mercado muda, a economia muda, a tecnologia muda. Então você precisa se adaptar. Se ficar apegado à ideia original fica difícil", conclui Saade. 

Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/7-ilusoes-sobre-empreendedorismo-que-so-te-atrapalham

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

6 Ferramentas para fazer seu Planejamento Estratégico

Um bom ano começa com um bom planejamento estratégico. Veja por que estas ferramentas podem te ajudar neste processo.

Planejar o dia, planejar a semana, planejar o mês, planejar o ano… O método muda e as ferramentas mudam, mas o objetivo é sempre o mesmo: focar a energia e a atenção para que nossa ação nos leve na direção que desejamos, e não na direção a que as distrações nos conduzem. Essa é a função do Planejamento Estratégico.
Mas atingir metas é só o final de um processo! Antes é preciso definir como medi-las, alocar recursos e traçar caminhos para transformar ideias em resultados, e finalmente chegar lá. Pensando nisto, reunimos 6 ferramentas gratuitas e fundamentais para colocar seu Planejamento Estratégico de pé:
 1. Missão, Visão e Valores
O trio Missão-Visão-Valores é um recurso poderoso para que empreendedores consigam planejar negócios diferenciados, atrair colaboradores engajados e se orgulhar de seu trabalho. Esta definição é o ponto de partida do planejamento dos novos negócios e deve ser constantemente validado ao longo da existência da empresa.
    • Indicada para organizações que queiram definir a direção estratégica da empresa: da integração das operações à estratégia da companhia e da motivação da equipe.
    • É útil porque permite que o empreendedor reflita sobre o papel do seu negócio na sociedade e sobre o futuro da empresa
2. Análise 360° de oportunidades de negócio
Sua cabeça está fervilhante de boas ideias e você não sabe ao certo como transformá-las em negócios lucrativos? A Ferramenta de Análise 360° pode ajudá-lo a verificar se sua ideia é viável ou não. Além disto, ela te faz refletir se o benefício oferecido é claro para o cliente, se o tamanho de mercado é adequado e se ela tem potencial de lucratividade e rentabilidade.
    • Indicado para empreendedores que queiram avaliar, dentre um pacote de ideias, qual delas representa a melhor oportunidade de negócio.
    • É útil porque guia o empreendedor em suas reflexões pessoais e análises dos aspectos internos e externos de um negócio.
3. Análise SWOT
É chegada a época de fazer o Planejamento Estratégico e você precisa elaborar um diagnóstico de sua empresa? Com a Ferramenta da Matriz SWOT você vai aprofundar o conhecimento a respeito da sua organização e ter uma análise do contexto externo em que seu negócio está inserido.
    • Indicada para organizações de todos os portes
    • É útil porque proporciona uma análise dos pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses), e as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) de um negócio. Em seguida, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.
4. As 5 Forças de Porter
Você conhece bem os concorrentes do seu negócio? Sabe exatamente o que faz melhor do que eles e em que pontos eles se destacam? Com a Ferramenta 5 Forças de Porter você faz uma reflexão sobre a rivalidade entre seus concorrentes, produtos e serviços substitutos, poder de barganha dos fornecedores e clientes e como dificultar a entrada de novos players.
    • Indicada para organizações de todos os tamanhos, que queiram analisar o ambiente competitivo em que a organização está inserida e para determinar o melhor posicionamento do negócio diante dos concorrentes.
    • É útil porque o empreendedor passa a ter uma visão mais abrangente da concorrência e de como pode tirar proveito disso.
5.  Matriz BCG
Você sabe quais dos seus produtos ou serviços oferecidos são os mais rentáveis? A Matriz BCG serve para o empreendedor fazer uma análise periódica para melhorar sua oferta de produtos ou serviços existentes e avaliar os que geram mais caixa e exigem menos esforço para a manutenção.
    • Indicada para empresas estabelecidas que já tenham uma carteira de produtos ou serviços oferecidos
    • É útil porque é um método eficaz de se analisar o ciclo de vida de um produto, desempenhar a gestão de marcas, montar planos estratégicos, ou até mesmo uma estratégia de vendas.
6. Definição de metas para pequenas e médias empresas
A definição de metas da empresa é um clássico desse período. É fundamental defini-las antes de botar a mão na massa, para garantir que os esforços de crescimento estejam alinhados à estratégia da empresa. Estabelecer metas não significa implementar uma gestão estratégica com disciplina militar, mas requer firmeza para colher os frutos.
    • É indicado para empresas de médio e pequeno porte.
    • É útil porque a ferramenta torna mais claros os conceitos de objetivo, indicador e meta, que são complementares, mas diferentes. Traduz em linguagem simples a complexidade das ferramentas consagradas de gestão estratégica.
 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

10 dicas para driblar a crise e começar 2016 com tudo

Para driblar a crise e começar o ano com perspectivas melhores no negócio, o empreendedor precisará de mais que uma vitrine bonita no período de festas.
Se, por um lado, investir na imagem do comércio é importante para ajudar na visibilidade, atraindo a atenção do cliente, por outro, a qualidade do serviço e do produto ofertados são fundamentais para fidelizar esse público.
O superintendente do Sebrae-ES, José Eugênio Vieira, explica que a instituição busca orientar as micro e pequenas empresas em seu desenvolvimento, sempre de forma criativa e inovadora.

Confira 10 dicas para que sua empresa não fique atrelada à crise, mas entrar em 2016 com vida nova:
1. Inove constantemente: busque novidades e agregue valor ao negócio. Acompanhe as tendências, escute seus clientes e sua equipe para absorver as boas ideias;
2. Conheça seu produto: conhecer o que você vende é muito importante, traz credibilidade à sua empresa e segurança ao cliente;
3. Publicidade: quantas vezes você já escutou a frase “A propaganda é a alma do negócio”? Invista em divulgar seu trabalho; as redes sociais então aí, e não cobram nada pelo serviço.
4. Foco e determinação: Duas coisas que não podem faltar para o desenvolvimento da sua empresa. O segredo é planejamento e dedicação; só assim você poderá alcançar suas metas.
5. Reduza os custos: verifique quais contas podem ser reduzidas e como. Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. E se diminuir itens como consumo de energia e água, o meio ambiente também agradece;
6. Avalie o mercado: o que sua empresa pode oferecer que está sendo demandado no momento? É necessário estar atento para ofertar aos clientes o que eles desejam;
7. Aumente a produtividade: a produtividade não precisa ser alinhada com o aumento da produção, mas sim com a eficiência no processo de trabalho. Você pode conseguir fazer o mesmo com menos tempo e recursos;
8. Capacite-se: busque capacitação contínua e treine também sua equipe;
9. Evite endividamento: as taxas de juros estão mais altas, então é necessário ter cautela com financiamentos. Faça o possível para reduzir as dívidas que a empresa tenha;
10. Foque em atender bem: um bom atendimento fideliza o cliente e atrai novos. Os vendedores precisam ser educados, ter empatia e identificação com o que estão vendendo.
Matéria adaptada do site do Sebrae: http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/01/10-dicas-para-driblar-crise-e-comecar-2016-com-tudo.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Como se planejar para aumentar o seu negócio sem sustos?

Todo empreendedor sonha em expandir seu negócio. Muitos pensam nisto antes mesmo de abrir a empresa e de obter retorno financeiro. Porém, o crescimento da empresa, o aumento do faturamento e maior geração de lucro devem ser planejados. Caso contrário, o empreendedor pode ter resultados negativos.
É preciso pensar muito em como crescer sem prejudicar a saúde financeira ou perder qualidade e clientes. O empreendedor deve avaliar todos os aspectos de seu negócio para não prejudicar o seu negócio a médio e longo prazo. Expandir o seu negócio (e consequentemente aumentar o faturamento) deve ser feito de maneira saudável e prolongada. O empreendedor não pode se precipitar ou se iludir com aumento de volume de vendas sazonais ou eventuais. 
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Veja, a seguir, alguns passos para expandir seu negócio sem tomar sustos:

1. Analise tudo que tenha a ver com o financeiro

O primeiro passo a ser dado é levantar e analisar todas as informações relacionadas a qualquer etapa da empresa que tenha relação com dinheiro. É necessário ter noção de quais são os processos do negócio, quais os contratos estabelecidos com fornecedores, as contratações, as ferramentas de propaganda, etc. Conhecer todas as partes ajudará a identificar o que realmente é importante para a empresa, o que não pode ser cortado e o que pode ser adaptado, reduzido ou mesmo eliminado das contas.

2. Corte custos, mas sem prejudicar a qualidade

É necessário rever valores de contratos, cláusulas, gastos com propaganda, com infraestrutura e tudo mais que envolva as finanças para já aumentar as margens de lucro sem adotar nenhuma nova medida, apenas reorganizando a empresa como está. Isso deve ser feito sem prejudicar a qualidade do produto ou serviço oferecido. Cortar custos sem pensar na qualidade é ter prejuízos relacionados à perda de clientes e de credibilidade, o que mina qualquer chance de crescer.

3. Olhe para o cliente e para a concorrência

O planejamento deve incluir o conhecimento do perfil do consumidor, quais produtos ou serviços ele contrata e quais os mais e menos buscados.
O empreendedor também deve analisar os valores relacionados a esse consumo e como a concorrência tem se relacionado com os consumidores. Com isso, é possível adotar medidas para melhorar a relação com os clientes e oferecer produtos melhores, ou mesmo aumentar o leque de serviços, trabalhar com fidelização e captação de novos clientes.

4. Cuidado com seu preço

Em alguns casos, será possível identificar se está na hora de aumentar preços, por exemplo. Mas lembre-se que esse reajuste de valor não deve ser algo surreal. Portanto, faça aumentos que possam ser pagos por seu público-alvo.
A precificação é uma parte delicada nos negócios. Um bom preço, além de trazer rendimentos, pode ser uma importante ferramenta de fidelização e marketing. Mas é bom lembrar que preço muito baixo pode atrair mais clientes, mas pode também não suprir as necessidades financeiras da empresa. E um preço muito alto, apesar de aumentar as margens de lucro, podem afastar clientes ou diminuir seu poder de compra.
O empreendedor não pode agir por impulso, acreditando que preços baixos atraem mais clientes. Isso pode ser fatal para as finanças e para a saúde da empresa. Todos os custos para operação, os benefícios oferecidos ao cliente e o mercado devem ser analisados antes de estabelecer seu preço.