quarta-feira, 17 de agosto de 2016

7 passos para seguir depois de fazer um Plano de Negócios

Montar um bom plano de negócios é o primeiro passo para qualquer empreendedor. Com todas as ideias no documento, é hora de ver os planos saírem do papel. Mas, por onde começar?

De acordo com David Kállas, professor de estratégia do Insper, o plano de negócios bem elaborado é crucial para dar início à jornada no mundo do empreendedorismo. "É por meio dele que o empreendedor poderá captar investidores, sócios e parceiros. O plano é uma ferramenta de atração."

A elaboração do plano de negócios pode também trazer segurança para o futuro empreendedor. "É como se fosse a planta de uma casa. Além dela, há outros muitos detalhes a serem pensados em uma construção, mas com a planta eles são desenvolvidos com mais tranquilidade", afirma Vitor dos Santos, analista de negócios do Sebrae.

Apesar da grande importância do plano inicial, as próximas etapas de um negócio demandam tanta atenção quanto a elaboração do modelo.

Confira dicas para seguir um caminho organizado até firmar sua empresa.

1. Faça um plano de ações
Enumere as etapas de execução da forma que achar melhor. É possível até fazer um checklist convencional. Isso ajudará o empreendedor a não perder o controle. "O plano de ações evita que algo seja esquecido e ajuda a mensurar as etapas" afirma dos Santos.

2. Estabeleça um período de prototipagem
Fazer testes vai ajudar o futuro empreendedor a avaliar se há espaço para a sua ideia no mercado. Segundo Santos, o trabalho vem antes de qualquer empresa. Vale apostar em testes de produtos e com clientes para descobrir a forma como o público quer consumir.

3. Converse sobre suas ideias
Ouvir e trocar experiências com pessoas que já estiveram onde você está ajudará a colocar as ideias em prática. Na visão de David Kállas, nada é tão eficiente quanto conversar com alguém que entenda do assunto. "As pessoas precisam abandonar esse medo de dividir suas ideias. Se você não se sente seguro para falar sobre elas, é melhor revê-las."

4. Procure um contador ou advogado
Esses profissionais auxiliarão com as questões de contrato e no processo de abertura formal da empresa. A obtenção de um CNPJ é passo essencial para colocar um negócio em vigor. Santos afirma que não há um momento exato para que a formalização judicial seja feita. "Essa etapa pode vir no início ou no final do processo, depende do porte do negócio."

5. Pense na infraestrutura e no quadro de funcionários
Dedique um tempo para estudar o espaço físico de seu negócio, seja em um home office, um centro de co-working ou um escritório. O processo de seleção de funcionários também é um fator importante. "Selecionar colaboradores é uma das coisas mais importantes que um gestor faz. É importante trabalhar com pessoas engajadas no novo negócio para fazê-lo funcionar."

6. Vá atrás de clientes
Atrair a clientela é o grande desafio de todo negócio que está começando. O empreendedor precisa estar disposto a circular por aí. Isso fortalece outros aspectos importantes do negócio como o relacionamento com as pessoas e o networking.

7. Se necessário, faça ajustes

O empreendedor deve saber que sempre há surpresas. Em alguns casos, será necessário olhar novamente para o planejamento e fazer pequenos ajustes e adequações. Eventuais alterações no plano de negócios não devem ser motivo de medo ou desistência.


Matéria extraída do site PEGN: http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/08/7-passos-para-seguir-depois-de-fazer-um-plano-de-negocios.html

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

5 atitudes que deixam um cliente apaixonado pela empresa

Hoje em dia, com a quantidade de empresas existentes e com a facilidade que temos para achá-las, é muito difícil – perto do impossível – encontrar empresas que ofereçam um serviço único. Para os empreendedores, em tempos de crise econômica, a concorrência tem que estar mais em mente do que nunca.
Por isso, entregar o serviço ou o produto e ser educado com o cliente já não são mais suficientes. Para que a empresa seja indispensável e o cliente não pense em ir embora, é preciso outro ingrediente na fórmula: o envolvimento.
“As empresas não podem perder as oportunidades de se envolver com o cliente e mantê-lo satisfeito. Qualquer oportunidade desperdiçada é uma brecha para que ele busque o concorrente”, diz o especialista em venda Enio Klein. “Portanto, saber o que o cliente quer, oferecer o melhor a ele e proporcionar um relacionamento contínuo são as regras básicas para manter a fidelidade”, completa.
Quer ter clientes sempre fiéis? Então veja a seguir cinco dicas essenciais para mantê-los apaixonados por sua empresa. E não se esqueça: além de te colocar no topo da lista na hora de comprar, um cliente apaixonado também é um ótimo divulgador do seu negócio – e melhor: sem cobrar nada por isso. 
1. Envolva o seu cliente
A partir do momento em que você não apenas quer que o cliente fique satisfeito com seus serviços, mas também que ele se encante com eles, é necessária uma abordagem um pouco mais envolvente do que a usual. 
Isso porque, se o cliente observar apenas o que será entregue, seja o produto ou o serviço, o diferencial entre a sua empresa e as concorrentes pode não chamar muita atenção. É preciso entregar um pouco a mais do que o cliente já espera receber. 
“É basicamente como acontece em qualquer relacionamento pessoal: a atração inicia a aproximação, mas é a convivência que sustenta ou não um relacionamento”, explica o professor Marcos Machado, da Business School São Paulo (BSP). “O que atrai clientes potenciais é a atratividade da promessa da empresa em relação às concorrentes. A promessa tem que ser superior às já existentes”, ele completa.
2. Dê credibilidade para a reclamação do seu cliente
Parece óbvio que, para se manterem fiéis, seus clientes precisam ver que estão conseguindo aquilo que querem quando procuram a sua empresa. Mas, no dia a dia, essa parte pode acabar ficando um pouco esquecida, o que é fatal. Se um cliente se frustra, você não está perdendo apenas ele, mas todos os clientes em potencial que o ouvirão falar mal da sua empresa.
“As reclamações do cliente sempre têm que ser resolvidas, ele tendo razão ou não. No caso de ele não ter razão, é preciso mostrar o motivo. Mas, quando ele tem razão, é preciso solucionar o problema o quanto antes”, afirma o especialista em vendas Enio Klein.
Além de ter seu problema resolvido, o cliente também precisa sentir que aquela reclamação pode ajudar a empresa a arrumar problemas futuros, que as constatações que ele fez foram levadas a sério.
“A empresa precisa aceitar quando ela recebe uma reclamação. Às vezes a reclamação é muito rica e pode ajudar a empresa a melhorar o produto ou o serviço. E isso vai atrair mais gente, porque os clientes vão perceber que aquela é uma empresa que realmente ouve”, aconselha Maria Inês Duolce, coordenadora da Proteste Associação de Consumidores.
3. Seja ágil e eficaz nas mídias sociais
Quando a reclamação ou a dúvida é feita on-line, é esperado que ela seja atendida com a rapidez que pede a internet. Nas mídias sociais, as respostas geralmente são esperadas para ontem. 
“Hoje, um dos melhores meios de interação e engajamento com o cliente são as redes sociais. Mas é preciso estar presente e dar retorno rápido pelas redes. É isso o que o cliente espera” afirma Klein.
Além disso, é necessário manter os canais de comunicação sempre funcionando. Afinal, a facilidade de se conseguir informações e falar com a empresa é um atrativo bastante forte na hora de escolher com quem comprar. 
“A facilidade em conseguir informações é o atrativo principal. Isso é extremamente importante. O cliente precisa sentir o conforto, a confiança do outro lado. Estamos naquela era em que o consumidor é bombardeado com muito marketing, então ele acaba tendo confiança quando tem contato direto”, reforça Maria Inês.
4. Tenha um canal aberto de comunicação
Além das mídias sociais, o cliente precisa saber que pode entrar em contato com a empresa sempre que precisar e que não vai passar por enrolações quando fizer isso. Ser atendido quando precisar passa a mensagem de que o cliente está sempre sendo respeitado.
“Nem toda reclamação é justa, mas muitas são e a maioria é contornável. A reclamação pode até ser uma oportunidade de surpreender o cliente. Entretanto, na ausência de um canal de contato, ela será incontornável”, explica Marcos Machado, da BSP. 
Mas, se o seu objetivo é aproximar a empresa e o cliente cada vez mais, só ter o canal disponível pode não ser suficiente. É necessário também ficar atento para ver se o que você está oferecendo é bom o bastante para o cliente.
“É preciso sempre medir se o cliente está se sentindo satisfeito com as informações que ele está recebendo, com os canais que ele tem disponível. Se necessário, abrir cada vez mais canais”, completa Maria Inês, da Proteste.
5. Prepare a sua equipe
O contato principal que o cliente vai ter com a sua empresa é no momento da compra. Nesse processo, a figura dos vendedores é fundamental, porque é por eles que se forma uma boa parte da imagem da empresa.
“É necessário sempre uma equipe preparada, treinada, que consiga dominar o portfólio. Uma equipe que saiba atender à necessidade do cliente, que saiba fazer as perguntas certas e propor soluções mais adequadas”, alerta Carlos Cruz, do Instituto Brasileiro de Vendas.
Cruz também chama a atenção para os “clientes promotores”, que são aqueles que vão indicar a sua empresa e atrair novos clientes, caso eles tenham uma experiência positiva.
“A empresa tem que atuar em múltiplos canais, para criar múltiplos impactos. Não adianta só vender, não pode pensar só em curto prazo. O pós-venda é quase que uma próxima pré-venda, tanto no caso de fidelizar o cliente quanto também para esse cliente se tornar um promotor da sua empresa”, completa.

Matéria extraída do site Exame.com: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-atitudes-que-deixam-um-cliente-apaixonado-pela-empresa

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

5 aspectos legais que todo empreendedor precisa conhecer

Se você tomou a decisão de ser empreendedor, é bom que saiba algumas coisas: conduzir um negócio exige bem mais do que habilidades específicas de gestão. Há uma série de temas que todo empresário precisa dominar minimamente e o direito é um deles. A burocracia brasileira impõe muitas variáveis legais à rotina de pessoas jurídicas e minimizar sua importância pode significar um verdadeiro tiro no pé.
Aqui, elencamos alguns aspectos legais que consideramos básicos e essenciais para todo empreendedor. Fique atento a eles:


Legislação tributária

Toda empresa está sujeita ao recolhimento e pagamento de tributos, que são específicos de acordo com a área de atuação (serviços, comércio, indústria etc.), tamanho (micro, pequena, média ou grande empresa), tipo de sociedade (limitada, anônima etc.), localização (cada cidade e estado tem seu próprio sistema de tributação) e outros fatores que definem e delimitam a empresa. Esse assunto pode ser um tanto complexo, devido à natureza burocrática do Brasil. Por isso, estude muito sobre ele e, principalmente, busque assessoria especializada logo que a estrutura financeira do seu negócio suportar.


Legislação trabalhista

Se seu negócio é você e você mesmo, pode pular este ponto. Mas se, em algum momento, você for contratar alguém, preste muita atenção aqui. Litígios trabalhistas lotam diariamente a justiça brasileira e, não raro, quebram algumas empresas. O alto custo da mão de obra no Brasil muitas vezes leva empreendedores a buscarem “jeitinhos” para minimizar a despesa nas contratações. Em muitos casos, acredite, fazem isso por puro desconhecimento da lei ou por minimizarem o risco de uma contratação irregular. Informe-se da maneira mais completa possível sobre esse assunto, que vai além dos contratos e envolve também a qualidade do trabalho em sua organização.


Código Civil

Já existiu no Brasil um código específico para tratar de assuntos empresariais, mas hoje tudo que se relaciona a sociedades e temas correlatos está no Código Civil. Pesquise, leia e atualize-se.
O brasileiro está cada vez mais consciente de seus direitos e aprendendo a exigi-los. Ninguém tolera mais empresas que infringem isso e as redes sociais potencializaram as vozes, que podem provocar estragos grandes às marcas quando se sentirem lesadas. É muito importante que você, enquanto empreendedor, domine bem essa área.

Matéria retirada do site Administradores: http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/5-aspectos-legais-que-todo-empreendedor-precisa-conhecer/112352/