quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Dicas para empreender em 2017

O novo ano está chegando e com ele a expectativa de uma economia estabilizada e um ambiente favorável para empreender. Pensando nisso, reunimos dicas de negócios, de sete empreendedores de diversos setores para o ano que está por vir.
1. Entenda o seu mercado
A crise fez com que os brasileiros consumissem de forma mais consciente, especialmente os itens não essenciais. Consequentemente, o consumidor ficou mais atentos às promoções como forma de manter os hábitos de lazer e entretenimento, apesar do cenário macroeconômico adverso. Acredito que a crise econômica e política do Brasil durará ainda um tempo, mas o mercado de tecnologia tem caminhado de forma descolada da economia, mostrando importantes taxas de crescimento mesmo durante a crise. Todas as vezes que as crises surgem, há também oportunidades de negócio. Com a alta do dólar, a importação se torna uma opção mais cara, então há mais oportunidade para negócios nacionais. Mas, antes de tudo, entenda o seu mercado, diz Alex Tabor, CEO do Peixe Urbano.
2. Aproveite o “despertar” do mercado para empreender
De acordo com Tomas O’Farrell, co-fundador da Workana, plataforma de trabalho freelance que possui atuação em toda a América Latina, 2016 foi bastante impactado pelo cenário de crise, principalmente na área de investimentos, já que muitas empresas ficaram mais cautelosas e decidiram esperar as movimentações do mercado para voltarem a investir em novos negócios. Porém, segundo o executivo, o mercado já está começando a “despertar-se” da crise e ser mais ativo, o que vai impulsionar o crescimento de novas iniciativas e investimentos. Dessa forma, segundo O’Farrell, esse é um bom momento tirar sua ideia do papel.
3. Invista em soluções que, de fato, mudem a vida das pessoas
Rafael Heringer, co-fundador do Jurídico Certo, aponta que momentos de crise sempre são uma grande oportunidade para que empreendedores foquem em mercados carentes e em soluções que possam resolver problemas relevantes. O executivo ainda aponta que, em 2017, o mercado irá se comportar completamente diferente do ano de 2016, principalmente com o crescimento do índice de confiança. “Isso indica que vamos ter mais pessoas comprando e consumindo, além de mais empresas investindo, o que é um ótimo momento para quem busca empreender”, comenta Heringer.
4. Invista a longo prazo
O Zarpo, agência de viagens online focado na experiência de compra do usuário, continuará focado em desenvolver sua proposta no mercado, oferecendo uma seleção de viagens de grande qualidade com os menores preços disponíveis, assim como um atendimento especializado. “O mercado continua tendo muitas oportunidades de inovar para quem está bem estruturado e tem algum diferencial dos outros players’’, confirma Alexis Manach, co-CEO e co-fundador da startup. Para o empreendedor, a chave do sucesso está no investimento em um time forte e consolidado, além das vantagens competitivas de longo prazo. Ao investir em longo prazo, mesmo durante a crise, a empresa se tornará ainda mais forte quando o mercado voltar a melhorar.
5. Marketing é sinônimo de ROI
Para Anna Lebedeva, PR Manager Global de SEMrush, a crise influenciou o marketing digital em termos de ROI (retorno sobre o investimento) sobre o marketing em geral. “As empresas querem ter certeza de que o dinheiro que gastam com marketing traz alguns resultados mensuráveis que podem legitimar o valor gasto. É por isso que a demanda por ferramentas que podem medir todo o tipo de sucesso on-line está aumentando significativamente. Acredito que há muitas coisas relativamente novas recebendo mais atenção: 1) o streaming de vídeo ao vivo irá deslanchar conforme os usuários de mídia social exigirem mais conteúdo em tempo real. 2) Realidade Aumentada e Virtual vão mudar a forma como os marketeiros podem se envolver com os clientes e conduzir experiências para além do que é possível hoje. 3) As empresas precisarão descobrir o que um cliente quer exatamente e entregar a comunicação da maneira mais adequada para cada indivíduo numa abordagem pessoal”, conclui Anna.
6. Menos é mais
Na opinião do especialista em finanças e fundador do Kitado - plataforma gratuita e online de negociação de dívidas -, Paulo de Tarso, a crise econômica gerou incertezas e impactou negativamente em quase todos os mercados, o que refletiu na redução de investimentos e redução de custos por parte do empresariado. Por isso, na visão do especialista, é importante apostar em negócios que resolvam problemas reais, certificando que existe um público-alvo relevante e que os custos sejam adequados para as receitas esperadas. “Estamos vivenciando uma crise financeira, por isso, a minha sugestão é cuidar especialmente com a capacidade de investimentos, buscando ter capital adicional para ter fôlego e prevenir-se de problemas inesperados”.
O especialista também sugere focar na eficiência de custos para tornar o negócio viável, mesmo em momentos de crise, e que os empreendedores foquem na execução, definindo o plano anual, concentrando-se a executá-lo com excelência e disciplina. “Busque sempre se diferenciar a partir de uma proposta de valor que resolva problemas reais, ou seja, inove, inove e inove”, diz o empresário.
7. Novas ideias
Para o diretor de produtos e sócio-fundador da Alura, Paulo Silveira, tanto o mercado convencional quanto o digital sofreram com a retração de 2016. “Tecnologia e educação são dois mercados onde a crise costuma atingir por último, e este ano vimos isso acontecer”, diz. Para o empresário, a dica para o próximo ano é focar em um budget factível, evitando a possibilidade de sangrar a empresa por muito tempo. “Faça testes rápidos e baratos, pivotando caso não dê certo. Agora se faz ainda mais essencial essa matemática”, explica.
Além disso, Silveira aconselha a não faltar implementações de ideias novas. “Nós, da Alura, devemos lançar dois novos produtos no decorrer do ano. É necessário aproveitar a chamada crise para se posicionar em novos mercados, na esperança de que, quando houver a melhora, já estaremos bem posicionado”, explica.

Extraído site Administradores: http://www.administradores.com.br/noticias/empreendedorismo/dicas-para-empreender-em-2017/115640/

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Cinco formas para cuidar do planejamento financeiro da sua empresa em 2017


O cenário macroeconômico do País ainda permanece instável e a perspectiva é que o Brasil ainda não passe a ter crescimento vigoroso, acima de 1%, de acordo com a mediana das projeções do mercado financeiro, apurado pelo boletim Focus do Banco Central. Por isso é importante que empresários de pequeno e médio porte façam o planejamento financeiro, de modo a evitar riscos para a saúde da empresa.

De acordo com especialistas em finanças, é importante que os gestores de empresas se atenham a alguns fatores, como o gerenciamento do fluxo de caixa, a necessidade da tomada de crédito e os cuidados com a questão fiscal e tributária. Listamos abaixo cinco dicas que esses especialistas consideram fundamentais para ter cuidado no planejamento financeiro para 2017. Veja:

1. Observe com atenção o fluxo de caixa da sua empresa
Em momentos de crise econômica, é natural que haja queda na receita. Nesse aspecto, é importante que o empresário reduza custos e despesas, principalmente os considerados não essenciais. A avaliação é de Fabrício Costa, diretor de novos negócios da Equals, empresa especializada em gestão financeira e conciliação de vendas. "Uma coisa é certa, aumentar as receitas da empresa em momento de queda na economia costuma ser um grande desafio. Por isso é mais adequado para a maioria das empresas reduzir custos e despesas", avalia o especialista. Além disso, é importante nunca tirar os olhos do fluxo de caixa. Ele sempre será o termômetro que definirá a saúde financeira da empresa, complementa Costa.

2. Antecipe possíveis momentos para tomada de crédito
Muitas vezes uma empresa necessita de recursos financeiros, seja para expandir suas operações como também para lidar com possíveis retrações de recursos. Por isso, é importante que o empresário se antecipe, buscando as melhores forma de obter crédito, avalia o financista Dan Cohen, sócio-fundador da plataforma de intermediação de crédito F(x). "Existem ferramentas no mercado que colocam o empresário em contato com bancos e fundos que desejam conceder crédito. Assim, ele tem rapidamente acesso a um número maior de financiadores e pode negociar condições melhores", avalia Cohen.

3. Gerencie as notas fiscais emitidas
A utilização das Notas Fiscais Eletrônicas (NFe) é uma realidade nas empresas. O armazenamento por um período de cinco anos após a data de emissão de cada documento é uma obrigatoriedade fiscal. Por isso, é importante que o empresário tenha total controle da gestão de modo a evitar autuações por parte dos órgãos fiscalizadores, avalia Alison Flores, sócio-fundador da NFe Cloud, especializada na gestão desse tipo de documento. "À medida que a atividade de uma empresa cresce, a emissão de notas fiscais aumenta, exigindo uma maior organização destes documentos. Os setores financeiros e comerciais de uma companhia precisam ter acesso a todas as transações, e o armazenamento digital deixa todas as NFes disponíveis para consultas sempre que preciso", afirma o especialista.

4. Estude a possibilidade de antecipar recebíveis
Seja para investir no seu negócio ou para cobrir alguma despesa extra no caixa, as empresas veem na antecipação de recebíveis uma forma de conseguir crédito para saldar as contas. A antecipação nada mais é do que transformar as vendas parceladas no cartão de crédito em dinheiro vivo, por meio do banco ou de uma adquirente para necessidades emergenciais, avalia Fabrício Costa, da Equals. "Como qualquer outra linha de crédito, se não for bem pensada pode virar um grande problema para o empresário no futuro. Por isso, é imprescindível montar um planejamento financeiro, com uma projeção de fluxos de caixa, caso a antecipação se mostre a melhor opção", aconselha o especialista.

5. Alongue o prazo das linhas de crédito
Muitos empresários brasileiros ainda acreditam que empréstimo se refinancia e por isso não se importam em tomar linhas de curtíssimo prazo. Isso acaba sendo uma gigantesca armadilha em períodos de crise, em que os bancos naturalmente diminuem suas carteiras de crédito, afirma Dan Cohen, da F(x). Além disso, o especialista aconselha privilegiar garantias não-operacionais ao negociar o crédito. "É muito mais fácil conseguir crédito com garantias não-operacionais, ou seja, que não fazem parte do próprio negócio da empresa, do que aquelas diretamente ligadas à atividade", complementa.




Matéria extraída do site Administradores: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/cinco-formas-para-cuidar-do-planejamento-financeiro-da-sua-empresa-em-2017/115623/

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

5 dicas para terminar o ano com as contas da empresa no azul

São Paulo – O fim do ano pode ser uma época complicada para muitos empreendedores. Depois de um ano difícil na economia com foi 2016, quem tem o seu próprio negócio precisa ainda arcar com despesas extras, como décimo terceiro salário dos funcionários e férias coletivas, por exemplo. E, se você não atua no varejo, também é uma época de poucas vendas.
Sendo assim, muitas vezes fechar o ano no azul torna-se tarefa árdua. Porém, não é impossível. Especialistas consultados por Exame.com indicam algumas práticas de gestão e finanças que podem ajudar sua empresa a ter as contas em dia no fim do ano.
“Uma estratégia é pensar bem no que vai gastar até o fim do ano, não ficar empolgado com festa de funcionário ou presentes para os clientes, por exemplo. É preciso ser criterioso”, aconselha a professora de administração Liliane Cristina Segura, do Mackenzie.
No entanto, é bem mais fácil conseguir fechar no azul quando você já tem um controle sobre as contas ao longo do ano.
“Não adianta fechar dezembro no azul se em todos os meses anteriores a empresa operou no vermelho. Inclusive muitas empresas tiveram problemas éticos por conta disso”, avisa o professor Arnaldo Vhieira, da FMU.
Se você já vem se planejando, ótimo. Se não, ainda dá para tomar algumas atitudes. Veja a seguir algumas dicas para ajudá-lo a vencer o fim do ano e começar 2017 com o pé direito.

1 – Faça um balanço de 2016
O fim do ano é um ótimo momento para você olhar minuciosamente para suas contas ao longo do ano e entender o que precisa melhorar.
“Aconselho a fazer um grande balanço das suas contas de 2016 para entender onde você ficou no vermelho e onde ficou no azul. Com isso fica mais fácil ajustar as áreas que estão no negativo”, afirma Vhieira.

2 – Reveja seus custos
Depois de analisar as contas do ano, você estará pronto para rever os custos do seu negócio e reduzir no que for possível.
“As fazer um controle rígido dos custos operacionais, o empreendedor terá condições de gerenciar as contas que eventualmente estejam no vermelho, equilibrando despesas e receitas”, explica o professor.

3 – Alinhe seus processos
De nada adianta economizar nas despesas se os processos da sua empresa são ineficientes e geram desperdício. Para quem atua no varejo, então, a dica é ainda mais importante. Afinal, o fim do ano é uma época importante para as vendas.
“Vou dar um exemplo prático. Estive numa loja há uns dias e havia uma fila imensa de clientes esperando para pagar no caixa. E eu vi muitos deles, inclusive eu, desistindo da compra por causa dessa espera. É uma falta de visão de negócio. Muitos empreendedores perdem clientes por conta disso: falta de controle dos processos”, afirma Vhieira.

4 – Negocie
O ano de 2016 foi difícil para a economia, e muitos empreendedores chegam ao fim do ano apertados. A dica para terminar bem o ano então é negociar com seus fornecedores e credores.
“É importante verificar o que é essencial dentre os pagamentos e tentar alongar ao máximo o que for possível. É um gerenciamento de crise. Não deixe as coisas vencerem. Converse com os fornecedores, mostre sua situação e seja transparente”, aconselha Liliane, do Mackenzie.

 5 – Planeje-se
O fim do ano é um ótimo momento para você planejar as metas para o ciclo seguinte. Depois de analisar seus números atuais, fica mais fácil saber o que te espera e quais seus objetivos para os próximos meses.
“Dia 2 de janeiro a empresa volta a trabalhar e precisa saber o que vai fazer. O planejamento é fundamental nesse momento, pois só assim será possível visualizar o que virá”, afirma a professora.
“Com isso, a empresa sabe com mais antecedência se vai precisa demitir ou contratar pessoal, por exemplo, o que ajuda a tomar decisões mais embasadas”, completa.



Matéria extraída do site Exame.com: http://exame.abril.com.br/pme/5-dicas-para-terminar-o-ano-com-as-contas-da-empresa-no-azul/