quinta-feira, 1 de junho de 2017

Aumente sua produtividade com a "regra dos 10 minutos"

Na vida de um empreendedor, que normalmente conta com poucos recursos e tem muitas tarefas para resolver, ser produtivo é fundamental. Mas as mídias sociais, os aplicativos de mensagens e tudo que a internet tem a oferecer podem atrapalhar o empreendedor. A produtividade baixa, por sua vez, pode levar à procrastinação – o pensamento que “é melhor fazer amanhã o que não pôde ser feito hoje”. E assim o trabalho vai se acumulando.

No entanto, uma técnica com duração de apenas 10 minutos pode ajudar o empreendedor a fazer mais em menos tempo. O “truque” é uma criação da psicoterapeuta americana Amy Morin. Ela é a autora do livro “13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem”.

Um dos ensinamentos do livro, lançado em mais de 20 países, é que as pessoas precisam se manter estimuladas para prosseguir em suas tarefas. Por sua vez, uma das formas de mantê-las engajadas é mostrar que elas estão cumprindo pequenas metas a cada etapa de seu trabalho.

Amy concluiu que uma boa forma de evitar a procrastinação é a chamada “regra dos 10 minutos”. A técnica funciona assim: diga a si mesmo, no decorrer da tarefa, que você vai focar totalmente no trabalho em questão por 10 minutos. Depois desse período, você pode decidir continuar trabalhando ou fazer qualquer outra coisa.

De acordo com a psicoterapeuta, 90% das pessoas continua trabalhando após os primeiros 10 minutos. “Elas percebem o quanto avançaram na realização da tarefa em um tempo tão curto e se sentem confiantes o suficiente para terminar o trabalho o mais rapidamente possível”, diz Amy.

A especialista afirma que o medo de falhar na realização da tarefa atrapalha a produtividade e leva à procrastinação. Com a “regra dos 10 minutos”, entretanto, o medo e a preguiça perdem força.


Amy recomenda que, a qualquer momento em que você esteja relutante a executar uma tarefa, trabalhe nela por 10 minutos ininterruptamente. “É muito possível que vontade de procrastinar saia de você. Vale a pena tentar”, diz a psicoterapeuta.



Matéria retirada do site PEGN: http://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2017/03/aumente-sua-produtividade-com-regra-dos-10-minutos.html

9 maneiras de conseguir dinheiro para o seu negócio

Dinheiro é essencial para quem quer abrir seu próprio negócio. De nada adianta ter uma ideia brilhante se não houver o capital mínimo necessário para tornar a operação uma realidade.
“Quando você se torna um empreendedor, é como se tivesse decidido fazer o Caminho de Santiago de Compostela. O pé vai doer no meio do caminho, vai fazer bolha, você não vai chegar rápido no seu destino e possivelmente vai precisar de ajuda”, compara Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper.
Na maioria das vezes, os empreendedores não têm todo o dinheiro que precisam para tirar uma ideia do papel. Por isso, é muito importante fazer um planejamento antes de colocar a mão na massa. Só assim você vai saber quanto realmente o negócio vai demandar.
“É claro que o capital próprio para quem está começando parece ser a opção mais ‘barata’, mas é preciso considerar vários fatores. Ele pode vir acompanhado de ‘expertise’, de conhecimento sobre um mercado que você acabou de entrar e ainda está perdido”, diz Virginia Prestes, professora de finanças da Faculdade de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
EXAME.com conversou com especialistas e listou abaixo nove opções para quem está pensando em abrir o próprio negócio, mas não tem todo o dinheiro necessário para tirar os planos do papel.

Friends, family and fools
Apesar da nomenclatura em inglês, o modelo de financiamento “3Fs” é bastante conhecido e adotado por novos empreendedores no Brasil e no mundo. É o clássico pedir dinheiro emprestado para parentes ou amigos.
“Aquele tio rico que você mantém um bom relacionamento, o incentivo que os pais querem te dar para conseguir andar com as próprias pernas ou até mesmo aquele velho amigo que não se importaria de te ajudar a tocar seu projeto pessoal”, diz Sérgio Luis Seloti Jr, professor de Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Mesmo sendo uma alternativa relativamente acessível para algumas pessoas, Prestes, da FAAP, faz um alerta: “tudo precisa ser bem combinado e formalizado. Mesmo sendo uma pessoa de confiança, misturar negócios com parentes e amigos nem sempre funciona.”

Crowdfunding
O crowdfunding é um financiamento coletivo, geralmente feito através da internet e bancado por pessoas físicas que se interessam pelo projeto e gostariam de vê-lo funcionando. Como não há limite de participantes, as contribuições começam em um valor bastante acessível, o que aumenta o potencial de participação e sucesso da campanha.
“Quando as pessoas apoiam um crowdfunding, elas normalmente recebem algo em troca. É uma forma de a empresa originada com a campanha agradecer pelo apoio financeiro que foi dado. Pode ser em forma de produtos ou serviços”, explica Seloti Jr, do Mackenzie.

Equity crowdfunding
Já o equity crowdfunding é bem parecido com o crowdfunding comum, a diferença é que, em vez de receber um produto ou serviço como recompensa pelo “apoio financeiro”, os participantes recebem uma parcela da futura companhia como recompensa. Ou seja, é como se eles estivessem comprando uma parte da empresa.
“A vantagem é que você não só vai ver o projeto sair do papel como você também será dono de uma pequena parte dele. Outra vantagem é que o seu prejuízo fica restrito ao aporte inicial”, diz Seloti Jr.

Empréstimo bancário
Esta é a opção mais clássica e talvez a primeira que vem à cabeça de muitos novos empreendedores. Mas não se engane: ela geralmente é a mais cara.
Bancos de fomento como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos públicos como o Banco do Brasil, além de instituições privadas como o Santander, Itaú e Bradesco, costumam ter linhas destinadas a pequenas e médias empresas recém-nascidas.
“Os juros cobrados pelos bancos para as pequenas e médias empresas costumam ser muito altos, já que elas não conseguem oferecer garantias muito altas para as instituições financeiras em troca do dinheiro”, explica Prestes, da FAAP.

Incubadora
Se a sua ideia de negócio for uma startup, mas ela ainda está prematura e precisa ser lapidada antes de receber um aporte financeiro, é possível fazer isso dentro de uma incubadora. As incubadoras são ligadas a instituições de ensino e universidades que apoiam os empreendedores novatos.
“As incubadoras vão oferecer a estrutura e conhecimento mínimos necessários para os primeiros passos da nova empresa. Isso representa uma ajuda importante para quem está começando a entrar no mundo do empreendedorismo e ainda não está habituado a ele”, diz Prestes.

Aceleradora
As aceleradoras são uma espécie de evolução das incubadoras. Elas escolhem startups com grande potencial de crescimento e oferecem apoio financeiro, estrutura, consultoria e treinamento em troca de uma participação no capital da nova empresa. Há no Brasil uma série de aceleradoras, como a Oxigênio, da Porto Seguro.
“Ser escolhido por uma aceleradora muda a vida de qualquer startup, sem dúvida. O problema é que o processo de seleção é muito concorrido. Geralmente, são muitas empresas para poucas vagas e o novo empreendedor não pode ficar limitado a isso”, afirma Prestes, da FAAP.

Investidor-anjo
Se você não pretende misturar negócios e família ou acha muito arriscado partir para o crowdfunding, uma alternativa é encontrar um ou mais investidores-anjo. Eles são pessoas físicas que usam seu capital para investir em novas empresas que tenham alto potencial de crescimento, como as startups.
“Algumas organizações como a Anjos do Brasil são especializadas em conectar empreendedores com investidores-anjo. Vale a pena o novo empresário se informar sobre os eventos voltados para este tipo de público se ele estiver procurando alguém que acredite no produto dele e esteja interessado em emprestar seu capital para o projeto”, diz Rocha, do Insper.
Prestes, da FAAP, lembra que muitos investidores-anjo ao emprestarem dinheiro para as novas empresas deixam em aberto a possibilidade de transformar essa dívida em uma futura participação no negócio. “A remuneração do empréstimo acaba ficando em segundo plano”, afirma. Então, quem não está a fim de ter sócios em algum momento deve prestar bastante atenção nesta cláusula na hora de assinar o contrato.
O lado bom é que muitos desses investidores já emprestaram seus recursos para outras empresas ou são sócios de várias delas, o que pode agregar know-how ao novo projeto, aumentando suas chances de prosperar.

Capital semente
A lógica do capital semente é a mesma do investidor-anjo. A diferença é que o investidor-anjo é uma pessoa física, enquanto o capital semente vem de uma pessoa jurídica, através de um fundo de investimento, por exemplo.
“Neste caso, as empresas que o capital semente foca estão ainda em estágio inicial, mas em um segundo degrau. Elas já possuem uma estrutura, clientes, produtos definidos etc. Não são mais uma idéia ou plano no papel. Só que ainda dependem de recursos de terceiros para se estabelecerem no mercado”, diz Seloti Jr, do Mackenzie.

Venture capital
Diferente dos investidores-anjo e do capital semente, o venture capital é um modelo de financiamento para PMEs (pequenas e médias empresas) que já deixaram a fase inicial para trás, mas ainda necessitam de recursos para conseguir atingir seu potencial máximo.

“São fundos de venture capital que estão no portfólio de diversas gestoras. Tanto os fundos procuram as empresas, quanto as próprias companhias que estão precisando de financiamento podem procurar esses fundos”, afirma Prestes, da FAAP.


Matéria retirada do site Exame.com: http://exame.abril.com.br/pme/9-maneiras-de-conseguir-dinheiro-para-o-seu-negocio/

Três peças-chave para um negócio familiar de sucesso


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais de 90% das empresas constituídas no Brasil são familiares. Mas, muitas delas não estão preparadas para sucessão, um problema revelado através de números. De cada 100 empresas familiares abertas e ativas, apenas 30 sobrevivem à primeira sucessão e cinco chegam à terceira geração. Como evitar o fracasso? A coach da Effecta Coaching, Janaina Manfredini, revela que existem três peças fundamentais no processo de sucessão familiar:

1 - Sucedido: provavelmente, essa é a pessoa que construiu um patrimônio superando muitas dificuldades, com muito suor e esforço. Dirige a empresa ao seu modo e com as condições que tem. Em alguns casos, sem estudo e sem preparação técnica, aplicando aquilo que aprendeu de forma mais orgânica. Ou, ainda, com o pai. Então é essencial que o sucedido consiga confiar em seu sucessor, entenda a importância de profissionalizar o negócio e tenha um plano para o depois. Ou seja, o que irá fazer quando “passar o bastão”. Também é importante que ele se sinta parte do processo como um todo e esteja ciente que ninguém fará igual e que “diferente” não quer dizer ruim. E esse resultado pode até ser melhor!

2 - Sucessor: muitas vezes, é um filho único. Em outros casos, o mais velho de alguns irmãos. E, ainda em outros, o filho que terá de disputar com outros que nem são da família. É importante que essa pessoa tenha experiências além das fronteiras do patrimônio familiar e que tenha competências técnicas que sustentem sua gestão. O sucessor precisa honrar e respeitar o passado, levando adiante o que há de bom. É fundamental que entenda a importância de se preparar para transmitir confiança ao sucedido, traçando um plano de desenvolvimento contínuo para si, para sua equipe e para o patrimônio. Tem que se sentir desafiado e, ao mesmo tempo seguro e preparado o suficiente para o desafio. Uma dica importante é ter objetivos pessoais e profissionais alinhados com a empresa que irá assumir.

3 – Empresa: é o maior patrimônio. E o que quer que seja feito, deve ser para garantir o melhor para a empresa, e não para alguém. Muitas vezes, é a fonte de renda e sobrevivência de inúmeras famílias. Carrega consigo a história da família que a fundou, das pessoas que nela trabalharam e trabalham, e do mercado que movimenta e participa. É essencial que se tenha um líder/gestor suficientemente preparado, incluindo uma equipe competente e alinhada estrategicamente. Um plano estratégico de gestão, administrativo e financeiro que seja claro, conciso e seguro. Preserve o que funciona e se encaixa em novos contextos e tendências. Tenha espaço para inovação, expansão e dispositivos adaptados a novos contextos de mercado e tecnologia e torne a missão, visão e valores devidamente conhecidos e vividos por cada colaborador.
Muito mais do que os imprescindíveis e essenciais aspectos jurídicos, administrativos e financeiros, o processo de sucessão é um conjunto de técnicas e comportamentos necessários para a perenidade de um negócio. Essa tríade – sucessor, sucedido e empresa – precisa estar em perfeita sintonia. Afinal, um depende do outro. E para os três é essencial um plano estratégico concreto, aplicável e que dê resultados. Afinal, são as pessoas que movem as organizações.




Matéria retirada do site Administradores: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/tres-pecas-chave-para-um-negocio-familiar-de-sucesso/118838/