quinta-feira, 24 de agosto de 2017

5 dicas essenciais para definir o público-alvo do seu negócio

Como definir o público-alvo dos meus produtos?

O trinômio produto ou serviço, vendas e cliente é fundamental para o sucesso de qualquer empresa. Vendemos alguma coisa a alguém. Para que isso aconteça, este alguém precisa se interessar pelo que você tem a vender. Seu público-alvo é o conjunto de pessoas com maiores chances de interesse pelo que você tem a oferecer.

O seu público-alvo possui uma série de características relevantes o suficiente para que indiquem a maior ou menor chance de que potenciais clientes que pertençam a esse grupo queiram comprar o seu produto ou serviço. As características de seu público-alvo são de duas naturezas principais: Demográficas e comportamentais.

Enquanto a primeira indica, por exemplo, quem são, onde moram, idade, estado civil, se têm filhos, com o que trabalham, quanto ganham; a segunda descreve como vivem e o que fazem estas pessoas, por exemplo, o que compram, quanto gastam, entre outras características.

Dependendo do tipo de negócio ou do produto que você vende, algumas características podem ser mais relevantes ou não para indicar determinados comportamentos que impactam ou não na compra ou no interesse de seu público-alvo pela sua oferta.

No fim do dia, o que você precisa buscar é o comportamento de compra de seu público-alvo e quais os fatores – características – que o leva ou poderiam levá-lo ao seu negócio, ao seu produto ou ao seu serviço. O desafio é a captação destas informações e o uso com inteligência.

As redes sociais despejam segundo a segundo toneladas de informações sobre o comportamento do cliente, seus hábitos, como se deslocam e para onde, o quanto gastam e com o quê. A boa notícia é que a maior parte das redes sociais oferecem ferramentas interessantes para você se aproveitar desta informação – big data –  sem gastar muito dinheiro. Algumas voltadas para pessoas (B2C – business to consumer) outras para empresas (B2B – business to business).

Fala-se muito da inteligência artificial e do seu uso para, a partir das informações adquiridas, inferir ações a tomar. É uma questão de tempo para que este tipo de ferramenta se torne acessível. E você certamente não precisará esperar muito para que esteja em suas mãos.

Algumas sugestões simples poderão ajudá-lo neste trabalho, mesmo enquanto os benefícios da tecnologia ainda não estão todos disponíveis:

1. Busque informações: conhecer o mercado onde você vai atuar ou onde atua é importantíssimo. Reúna o máximo de informações sobre a demografia. Mas foque-se naquilo que tem relação com a sua estratégia, produto ou serviço. Não perca tempo com informações de menor relevância;

2. Segmente seu mercado: procure criar subgrupos dentro de seu mercado que possam ter comportamentos de compra semelhantes e trabalhe de acordo com estes segmentos. Com foco e ofertas assertivas suas chances de sucesso aumentam;

3. Crie ofertas assertivas: monte suas ofertas para que atendam aos requerimentos dos segmentos que identificou. Você pode até pensar em algumas necessidades ainda não identificadas pelo seu público, mas cuidado, procure atendê-lo no que ele precisa antes de inovar na oferta;

4.  Cuidado com o seu gosto pessoal: o que é bom para você não necessariamente é bom para o seu cliente. Não trabalhe suas ofertas baseado no que você acha, mas sim de acordo com o que você aprendeu dos segmentos e comportamentos de seus possíveis clientes, a menos é claro, que esteja trabalhando com segmentos cujos perfis sejam iguais ao seu.

5. Comunique, comunique, comunique: identifique os canais de comunicação mais adequados com os segmentos identificados e procure falar com eles utilizando a linguagem e a forma particular de cada um deles. O uso correto da abordagem e da linguagem vai tornar sua comunicação mais assertiva e despertar mais vontade do seu público de conhecê-lo melhor.


A definição do público-alvo não lhe garante o sucesso, mas certamente a falta vai levar você ao fracasso. Dê total atenção a esse passo.


Extraído do site Exame.com: http://exame.abril.com.br/pme/5-dicas-essenciais-para-definir-o-publico-alvo-do-seu-negocio/

terça-feira, 15 de agosto de 2017

4 dicas para transformar o feedback dos seus clientes em receita

De acordo com um estudo recente da BrightLocal, 88% dos consumidores confiam em recomendações e análises de usuários on-line no mesmo nível de uma opinião pessoal. O feedback dos clientes possui um grande poder não apenas na interação com a empresa, mas também como uma forma de gerar renda. Afinal, é a partir dos comentários positivos e negativos sobre seu empreendimento que podemos ter insights e direcionamentos para aprimorar os processos de atendimento e atuação no mercado que, consequentemente, se converterão em novas receitas.

Por isso, é mais importante do que nunca os negócios estarem prontos para coletar essas informações sobre seus produtos e serviços aproveitando todos os canais de interação. Pensando nisso, a OnYou, empresa especializadas em auditoria da experiência do cliente do país, listou quatro dicas para trabalhar esses dados de forma rápida e eficiente a fim de transformar o seu empreendimento hoje mesmo:

Como solicitar as informações de seus clientes?

É preciso ir além da opinião da experiência do cliente com o produto ou serviço. Esse feedback é fundamental no pós-venda, assim como todos os pontos de contato do consumidor com a marca, para saber o que se passa na cabeça das pessoas que compram o que a sua organização tem a oferecer. O crescimento da receita por meio dessas informações envolve também testar hipóteses sobre quais públicos ou variações do mesmo perfil de personas podem ser atraídas pelo seu negócio.

Busque a clareza em primeiro lugar
Um questionário de satisfação de clientes pode ser implementado de acordo com os objetivos de sua empresa. É preciso fazer perguntas específicas, de forma clara, mas é igualmente importante não tornar o feedback em um transtorno ao usuário. Fazer com que seus próprios funcionários sejam atenciosos em perguntar especificamente sobre processos de seu negócio é uma saída, por exemplo: "Como estava o prato?"; "Você foi bem atendido?"; "Tem algo mais que você gostaria?".
Monitoramento e acompanhamento dos feedbacks
Canais de comunicação já controlados pela companhia, como atendimento presencial, serviço ao consumidor e on-line podem ser explorados como uma plataforma confiável para feedback. Mas é preciso que haja um indicador que apresente de forma objetiva qual é o impacto dos comentários no valor do cliente (Customer Equity) e se o investimento feito pela organização no marketing e no atendimento são sustentáveis em relação à sua receita.
Fazendo os comentários trabalharem a seu favor
O retorno dos consumidores sobre seu empreendimento deve acontecer de maneira ágil e entregar a solução mais adequada à cada situação. Ao responder uma reclamação, é importante lembrar de que o atendimento deve ser realizado de forma satisfatória independentemente do perfil do usuário. É essencial filtrar as respostas mais relevantes para o futuro da empresa e obter a opinião não apenas de uma base de clientes fidelizada, como também daqueles que já realizaram.

Extraído do Administradores: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/4-dicas-para-transformar-o-feedback-dos-seus-clientes-em-receita/120669/

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

3 passos para saber se você tomou a melhor decisão nos negócios

A vida é tomar decisões. Decidir que horas acordar, qual roupa usar, o que comer e assim por diante. São tantas, que algumas delas acabam sendo tomadas até mesmo intuitivamente. A vida do empreendedor (e do gestor) não é diferente. Diariamente, decisões devem ser tomadas, em assuntos que podem envolver escolha de fornecedores, precificação, descontos e investimentos, entre outros.

Algumas decisões são fáceis e podem ser normatizadas de forma repetitiva, transformando-se em políticas. Já outras, principalmente relacionada a questões estratégicas, são únicas e dizem respeito a situações cujos detalhes nunca se repetirão com exatidão.

Na maioria dos casos da vida real, as opções de decisão são muitas e não há uma solução ótima única aos problemas. Portanto, por mais óbvio que possa parecer, é muito difícil saber se a decisão tomada foi a melhor possível. Afinal de contas, por melhor que tenha sido, sempre há a possibilidade de não ter sido tomada alguma outra decisão melhor ainda.

Apesar disso, seguem alguns critérios que costumam indicar boas decisões.

A decisão envolveu um processo analítico
Decisões são normalmente relacionadas a resolução de problemas. Quanto melhor a análise do problema (mesmo que informal), maior a probabilidade que uma boa decisão seja tomada.

Uma boa análise envolve a busca das causas reais do problema. Uma vez detectadas as causas, é possível estabelecer as alternativas e ponderar vantagens, desvantagens e riscos de cada uma delas e, finalmente, decidir sobre o que fazer. Portanto, reflita se suas decisões estão sendo tomadas com base nas causas reais ou somente nos efeitos dos problemas.

A decisão respeitou os valores do empreendedor e da empresa
No calor do dia a dia, e face a pressões de diversos lados, decisões tomadas podem ser contrárias aos valores do empreendedor e da empresa. Valores são princípios, padrões ou qualidades que são crenças centrais e convicções da organização. Estabelecem as prioridades morais e éticas, que servem como guia para todas as atividades.

Um teste simples para avaliar se as decisões tomadas respeitaram os valores é perguntar a si mesmo se você poderia contar com tranquilidade sobre a decisão tomada para os funcionários da empresa ou para os seus filhos e familiares. Se a resposta é sim, provavelmente a decisão respeitou os seus valores.

A decisão considerou os potenciais impactos e riscos para os resultados
Decisões envolvem previsões e é impossível prever o futuro, ainda mais em momentos de incertezas como passa o Brasil. É de se esperar que retornos elevados estejam associados a riscos maiores. Portanto, boas decisões são as que consideram conscientemente uma boa relação risco x retorno.



Extraído de Exame.com: http://exame.abril.com.br/pme/3-passos-para-saber-se-voce-tomou-a-melhor-decisao-nos-negocios/