Conheça agora sobre a
inspiradora trajetória de sucesso do Ronald Mc Donalds.
Imagine que sua
empresa patrocina uma atração na TV que dá muito resultado em vendas. Porém, de
uma hora para outra, a emissora resolve cancelar o programa. O que fazer?
Foi a situação que
viveu aquela pequena lanchonete de Washington em 1963. Depois de patrocinar com
sucesso um programa infantil da TV local chamado O Circo do Bozo, o movimento
triplicou. Bastava o palhaço anunciar uma novidade ou promoção para as crianças
correrem ao local levando seus pais. Acontece que, sem aviso prévio, a emissora
decidiu tirar o programa do ar por tempo indeterminado.
O dono do
estabelecimento ficou aflito: a concorrência era forte e não dava para abrir
mão da comunicação naquele momento. O diálogo que se seguiu entre proprietário
e gerente foi mais ou menos o seguinte:
- A gente precisa
continuar com o palhaço. As crianças o amam.
- Mas como? O
programa não existe mais.
- O ator deve estar
desempregado. Vamos contratá-lo nós mesmos.
- Mas a gente pode
usá-lo?
- Por que não?
Palhaço é tudo igual. A gente dá outro nome e pronto.
E foi exatamente isso
que fizeram: a empresa recontratou o ator que fazia o palhaço a televisão, um
rapaz de 25 anos chamado Willard Scott. Devidamente trajado, o rapaz foi
fotografado e utilizado como garoto-propaganda em comerciais e cartazes espalhados
pela cidade. O objetivo era informar que o palhaço da TV havia migrado para a
lanchonete, onde começou a fazer shows. A estratégia deu certo.
A lanchonete citada
era uma filial do McDonald’s – e o palhaço improvisado, Ronald McDonald, que se
transformou em um dos ícones mais duradouros da publicidade. O sucesso foi tão
grande que logo a matriz decidiu utilizá-lo também nas campanhas globais da
marca.
A emenda ficou melhor
que o soneto: uma pesquisa mostrou que Ronald McDonald é mais conhecido mundialmente
do que o personagem original, o saudoso Bozo.
Note como, neste caso
descrito, os executivos apelaram para a imaginação para driblar a falta de
recursos. O exemplo mostra que um ambiente de restrições, com ameaças e pouco dinheiro, pode ser bom para gerar ideias. O importante é
não se desesperar e manter a calma.
Texto retirado do livro: Oportunidades Disfarçadas, do autor CarlosDomingos.
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