sexta-feira, 4 de abril de 2014

Harry Potter e a pedra filosofal: Como sua escritora, Joanne Katleen Rowling, conseguiu dar a volta por cima e se tornar a mulher mais rica do Reino Unido tendo que superar o desemprego, o divórcio, os desafios de cuidar de uma filha pequena e o diagnóstico de uma depressão crônica















Não há sensação maior de fracasso do que ser dispensado por uma empresa. Além de causar problemas financeiros, o desemprego causa insegurança e tem efeito devastador na autoestima da pessoa.

Mas nem sempre perder o emprego é ruim. Às vezes, pode ser o destino dizendo que o sujeito deve se mexer, se atualizar, rever seu plano profissional. O ser humano é naturalmente acomodado. O bom emprego, o salário, os benefícios, tudo isso pode levar a pessoa a esquecer seus sonhos e se contentar com um trabalho apenas razoável ou burocrático. Nesse caso, a demissão pode ser o empurrão que faltava para o profissional reencontrar seu verdadeiro talento.


A secretária britânica Joanne tinha como hobby escrever histórias infantis nas horas vagas. Quer dizer, não apenas nas horas vagas: mais de uma vez, foi flagrada redigindo os textos no trabalho mesmo. Depois de ser advertida seguidamente pelo patrão, ela foi demitida.

O golpe veio agravar uma situação que já ia de mal a pior: Joanne havia acabado de se separar, tinha uma filha pequena para cuidar e fora diagnosticada como portadora de depressão crônica. Chegara até a cogitar suicídio.

Para se distrair, a britânica decidiu colocar todo o seu estresse, frustração, depressão e medo nas histórias infantis. Durante meses, frequentou cafés em Londres, onde conseguiu finalizar seu primeiro livro: Harry Potter e a pedra filosofal.

Atualmente, a ex-secretária Joanne Katleen Rowling, ou simplesmente J. K. Rowling, como ficou conhecida, é a mulher mais rica do Reino Unido e a escritora mais bem-sucedida do mundo.

Texto retirado do livro: Oportunidades Disfarçadas  de Carlos Domingos.

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