quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Instagram e o Marketing


Vocês sabiam que empresas de todos os tamanhos estão descobrindo que o Instagram pode funcionar como um ótimo instrumento de marketing. Usando a mídia social com inteligência, é possível fortalecer a marca e promover a fidelidade do cliente com rapidez, além de se manter sempre atualizado com as novidades e com os clientes cada vez mais exigentes. 

A Entrepeneur listou as cinco dicas para sua empresa arrasar no Instagram. 


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

2013 é ano de...




Nestes últimos dias de 2012, chega a hora de tirar um pouco os olhos das planilhas diárias e começar a traçar estratégias para enfrentar os desafios do próximo ano. Não é uma tarefa simples, porém essencial, especialmente para jovens empresas que ainda enfrentam desafios como ter pouco dinheiro sobrando em caixa e baixo numero de clientes.
Para dar o pontapé inicial no planejamento, a consultora Erika Napoletano aponta, em artigo publicado no site da revista Entrepreneur, três pontos de reflexão importantes para que novas empresas melhorem seu desempenho em 2013.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cinco razões que nos levam à falha, e como evitá-las


7 em cada 10 empresas sobrevivem no Brasil após 2 anos da abertura, quanto as outras 3 o colunista da revista INC Geoffey James diz ter achado algumas razões para elas não terem sobrevivido. Para ele há pelo menos cinco questões que, na maioria dos casos, acabam levando ao fracasso.

Conheça essa lista de cinco barreiras que podem afundar seu negocio e aprenda como superá-las para evitar que seu sonho vire um Titanic:

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Por que investir no Brasil?



 Sem dúvida alguma o Brasil é visto hoje pelo mundo como um país com enorme potencial de investimentos, é a oitava maior economia mundial de acordo com o PIB calculado com base no poder de compra e é a maior da América Latina. Além disso, é a porta de entrada para o Mercosul e faz fronteira com dez países. Especialistas avisam, agora é a hora de investir no Brasil, saiba agora o porque.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dez táticas para vencer o cansaço e se manter produtivo.


Quando um dia de trabalho começa, a energia para tocar projetos e riscar da lista as tarefas da semana está em seu nível máximo.



Só que, conforme as horas e os dias da semana vão passando, a produtividade começa a cair. Há até aquelas noites em que se vai dormir com um sentimento de que as horas passaram e quase nada foi feito.
Não é fácil manter o pique e não deixar o ânimo arrefecer. Mas algumas táticas simples ajudam a vencer o cansaço e as distrações, aponta a empreendedora Elizabeth Grace Saunders, fundadora da consultoria Real Life, especializada em recursos humanos.
Ela revelou, em artigo publicado no site do Young Entrepreneur Council, quais são seus dez passos para não deixar a peteca cair.
1 – Ordene atividades
Faça uma lista de atividades diárias colocando as mais importantes no início do dia – e no começo da semana. Assim, tarefas menos urgentes podem ser adiadas para outro dia, se houver um imprevisto.
2 – Pare para refletir
Afastar-se do computador para pensar em como resolver um problema ou responder a um e-mail complexo não é procrastinar. Essa pausa para reflexão é bem produtiva, e pode ser acompanhada de um lanche ou pequena caminhada.
3 – Dê-se uma folga
Para manter a motivação e mudar de canal para uma tarefa diferente, dê-se um tempo de intervalo para responder a e-mails pessoais, fazer um lanchinho ou se alongar um pouco.
4 – Fatie grandes projetos
Ao começar um projeto que tomará horas do dia, rabisque um miniplano com todos os passos a serem cumpridos. E cumpra cada etapa no prazo estipulado, para não estourar o tempo que foi planejado para o projeto.
5 – Avalie seu tempo
Se um projeto começar a se estender mais do que o previsto, avalie se vale mais a pena terminá-lo ou seguir em frente com outra tarefa ou se é melhor deixá-lo bom o suficiente e retomá-lo quando der tempo.
6 – Abra espaço para pequenezas
Pequenas tarefas, como assinar cheques ou marcar compromissos, podem ser realizadas em “bolsos” de tempo entre as atividades programadas.
7 – Defina prazos
Se deixar uma mensagem de voz para alguém, anote na agenda um prazo para retomar o contato. Quando tiver uma tarefa, defina qual é o deadline para cumpri-la e quando é preciso começar. Documentar os próximos passos é essencial para ser produtivo.
8 – Crie urgência
Pense em tarefas extras que seria bom encaixar no dia ou na semana. Esse excedente é um fator motivador para testar seus limites e impede o hábito de se alongar em atividades por saber que não há nada para fazer depois.
9 – Meça a sociabilidade
Marque reuniões e conferências nos dias em que seu humor está bom para socializar e trocar ideias. Quando se está cansado de estar entre pessoas, é mais produtivo trabalhar sozinho.
10 – Chame o inspetor
Saunders conta que tem quatro funcionários que a motivam a ser produtiva porque sabem quais são as tarefas que ela tem de cumprir e o que ela está fazendo no momento. “Eu me comprometo a ser transparente com eles sobre o que realmente estou fazendo e eles me encorajam a terminar tudo”, afirma a empreendedora.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Características do profissional do futuro


Aqui vão algumas características para profissionais que desejam se tornar bem sucedidos em suas carreiras:
1. Domínio de idiomas e informática
A importância do domínio de idiomas e de conhecimentos (ao menos básicos) de informática não é nenhuma novidade.
Há muitos anos que já ouvimos as pessoas falarem como a computação chegou para ficar, bem como sobre o quão globalizado o mundo está se tornando e, portanto, um profissional que não fala a língua mundial não pode ser considerado um profissional de sucesso.
Como profissional da área de computação, falar sobre tecnologia para mim não é problema, mas observo que, para muitas pessoas, ainda hoje é: observo estudantes universitários que, apesar de acessar computadores em LAN houses para conversar, jogar ou ler e-mails, não conseguem usá-lo também na elaboração e diagramação de um trabalho, por exemplo, ou na criação de uma planilha para controle de custos.
Percebo então que o problema aqui não é quanto a somente facilitar o acesso, pois vemos pessoas que possuem acesso facilitado mais que não usam adequadamente. O que falta é um estímulo, que muitas vezes deveria partir de dentro da pessoa para fora, para buscar conhecer um pouco mais sobre como essas ferramentas tecnológicas podem ser interessantes em seu dia-a-dia, principalmente no trabalho.
Ah, e antes que eu me esqueça: quando falamos de domínio de idiomas, falamos não somente das línguas estrangeiras, mas também da própria língua nativa – há pessoas que conseguem comunicar-se muito bem em inglês, mas cometem grandes gafes em português, o que mancha completamente sua imagem de bom profissional.
2. Aptidão para trabalho em equipe
O profissional que pensa que pode sentar-se à sua mesa e trabalhar sozinho, fazendo suas tarefas, sem se importar sobre como estão indo as tarefas dos demais possui o perfil do profissional egoísta e individualista que está sendo descartado pelas empresas.
Se você somente pensa em cumprir o seu papel independente do que está acontecendo na empresa, pode ser o atual responsável pela ruína da mesma sem ao menos saber disso! É necessário compreender não somente a sua tarefa, mas os produtos e serviços da empresa como um todo, preocupando-se com como cada parte relaciona-se com as demais.
Trabalhar em equipe não se restringe mais às grandes corporações com gigantescas equipes para pesquisa e elaboração de produtos. Esse trabalho em equipe surgiu também entre pessoas de departamentos diferentes.
Algumas empresas têm descoberto, inclusive, que “trabalhar em equipe” com seus concorrentes também pode lhe oferecer benefícios! Pense nisso.
3. Perfil questionador
Quando você passa a questionar você passa a não mais aceitar as coisas simplesmente pelo “como elas são”, passa a querer compreender o porquê de serem daquela forma e, assim sendo, pode encontrar formas de contribuir com o desenvolvimento do processo.
Após a Revolução Industrial, o profissional esperado pela indústria era o “operário burro”, não no sentido de sua inteligência real, mas no fato de que suas opiniões e sugestões muitas vezes não importavam, sendo somente a sua força física requerida em sua tarefa.
Com o crescimento da importância da informação que esta tem adquirido, bem como daqueles que lidam com ela e sua experiência nessas atividades, aquele que questiona não mais é considerado um chato, alguém que somente aborrece. Passa a ser alguém fomentador de críticas capaz de ajudar a repensar os processos empregados na empresa.
4. Vida familiar e profissional bem estruturadas e em “boa convivência”
Este é um ponto crítico. Muitas vezes para se conseguir o “respeito profissional”, para fazer a nossa marca, sacrificamos e muito diversos aspectos de nossa vida familiar. Entretanto isto não é o que as empresas querem, pois elas sabem que muitas vezes os problemas que os empregados possuem em casa, com suas famílias, acabam indo com eles até o local de trabalho, dificultando assim que o mesmo exerça suas atividades plenamente.
Sendo assim, evite levar conflitos de casa para o trabalho e vice-versa e busque sempre tomar as decisões familiares realmente em família por meio de uma discussão entre todos os membros interessados, evitando assim os problemas que surgem quando se toma uma decisão sem consultar os demais que, mesmo sendo boa profissionalmente, pode prejudicar seu relacionamento social.
5. Em aprendizado constante
O verdadeiro profissional do futuro nunca está satisfeito com o que sabe, sempre espera aprender mais, aperfeiçoar-se, tornar-se um profissional melhor do que é hoje ou do que foi ontem.
Várias são as ferramentas que este tipo de profissional pode usar: desde leitura de livros, sites e revistas especializadas a cursos de curta ou média duração durante o período de férias. Vale tudo para garantir que estamos contribuindo para avançar ainda mais nossas capacidades!
É importante lembrar que podemos considerar aqui não somente o desenvolvimento das habilidades que nossa atual atividade exige, mas também aquelas de áreas relacionadas, a fim de melhor compreender as atividades daqueles que interagem conosco e, assim sendo, desenvolver um melhor convívio e trabalho em equipe.
6. Equilíbrio de suas emoções
Por melhor que seja o profissional, se ele possui um temperamento instável, a empresa pode temer não poder contar com ele em momentos de tensão e stress, como os que ocorrem em negociações de novos serviços ou em processos de desenvolvimento de certos produtos.
Saiba manter o bom humor – como já dissemos, evite levar os problemas de casa para o trabalho.
Não saber lidar positivamente suas emoções pode ser o que o separa de uma promoção para um cargo com salário melhor.
7. Boa eloqüência
Aqui está mais uma característica que nem todos cultivam em seu dia-a-dia: a sua capacidade de retórica, de expressar-se bem diante de outras pessoas, de convencer por meio da palavra.
Não são somente os políticos, vendedores e “marketeiros” que precisam ter uma boa eloqüência – todos os profissionais necessitam, de uma forma ou de outra, comunicar-se e expressar idéias em algum momento de sua atividades a outra pessoa.
Tomemos como exemplo o caso do professor: se ele não for bastante eloqüente, o aluno pode não ser convencido de sua convicção quanto à veracidade das informações que ele apresenta, o que poderá deixá-lo em dúvida se está aprendendo realmente de forma correta ou não. Se por outro lado o professor é eloqüente, consegue passar uma maior confiança ao aluno, que sente-se mais seguro sobre o que aprendeu.
8. Manutenção de um ambiente estimulador
Outro ponto importante, tanto quanto o trabalho em equipe, é a manutenção de um ambiente de trabalho que seja agradável e estimule o bom trabalho de todos.
Quando esse ambiente torna-se tenso e desagradável, todos passam a trabalhar desconfiados, irritados e buscam exercer suas atividades individualmente, o que pode levar ao fracasso de toda a companhia!
Por outro lado, quando todos cultivam um ambiente agradável e realmente estimulador, todos ficam felizes, sentem-se mais à vontade para discutirem, cooperarem e apresentarem sugestões. A comunicação é mais fluida e, desta forma, o conhecimento consegue circular melhor.
9. Agilidade para tomada de decisões
Aqui entra a importância da pró-atividade, isto é, a capacidade que um indivíduo possui de ter alguma iniciativa, de tomar alguma decisão mediante os fatos sem a necessidade de intervenção de terceiros.
Uma tomada de decisões de forma rápida pode ser o que separa o sucesso de um projeto do total fracasso por negligência ou aparente despreocupação com o que está em jogo.
Um profissional que possua todas as características anteriores é um bom profissional, mas não poderá ser considerado um bom líder (uma característica hoje muito procurada nos profissionais, mesmo que não ocupe cargos de gestão ou liderança de equipes), uma vez que a tomada de decisões faz parte de seu dia-a-dia.
10. Responsável pelo seu próprio desenvolvimento
E por fim, o profissional do futuro sabe que não deve esperar que a empresa cuide de guiá-lo pelo melhor caminho a fim de conseguir alcançar seus objetivos. Ela sabe que não deve ficar a mercê da empresa para o “traçado” de seu plano de carreiras, bem como a busca de promoções.
Se você é esse tipo de profissional você sabe que quem espera sentado, por isso, está perdendo seu tempo, pois o aperfeiçoamento e a busca pela “profissionalização” deve partir de quem é o mais interessado nisso tudo: o próprio profissional.
Se você, como profissional, busca investir de seu próprio bolso e tempo para conseguir realizar cursos, adquirir novo conteúdo ou fortalecer a sua rede de contatos profissionais, não se preocupe que a empresa em algum momento perceberá isso e lhe dará o seu devido valor.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Qual a idade certa para empreender?


Cada fase da vida reserva prós e contras para quem decide ter o próprio negócio. Saiba tirar proveito do seu momento e descubra qual é a hora certa para empreender com sucesso. Não importa se você acabou de fazer 20 anos ou já passou – e muito – dos 40.



Você pode estar no auge de uma carreira construída passo a passo, confortável na posição que sempre sonhou. Ou começando a faculdade, rabiscando seus planos na última folha do caderno enquanto o professor discursa lá na frente. Pode ser ainda adolescente ou já ter dois filhos — e até mesmo netos. Não importa. Em algum momento da vida você vai querer empreender. Para realizar o desejo adormecido de se dedicar ao que realmente gosta de fazer ou porque ter emprego com carteira assinada nunca esteve nos seus planos. 

Bernardo Porto já enfrentou essa angústia. Tinha 18 anos quando abriu sua primeira empresa para vender o software que havia desenvolvido aos 16. Hoje, com 23, comemora o investimento de US$ 200 mil que sua segunda empresa, a DeskMetrics, acaba de receber. “Meu sonho sempre foi criar uma grande empresa. Já ouvi do meu pai: ‘Vai ser igual a todo mundo, Bernardo: vai ter férias, décimo terceiro, não mexe com isso, filho’. Mas eu não desisto. Adoro o que faço, acordo feliz. Eu gosto de problema”, diz. O sonho de ter seu próprio negócio também chegou cedo para Vanessa Vilela, embora só tenha conseguido realizá-lo aos 30 anos. Ela sempre quis ter uma empresa na área de cosméticos e planejou cada passo da sua vida para chegar aonde está: no comando da Kapeh, sua marca de produtos de beleza elaborados à base de café, fundada em 2007. Cursou Farmácia e Bio-química, trabalhou em farmácias de manipulação e fez cursos de gestão. Casada desde 2004, adiou o projeto de ser mãe para se dedicar integralmente à empresa. “Ainda não foi possível conciliar a maternidade com a Kapeh, que é minha paixão”, afirma a empreendedora, hoje com 33 anos. 

Para Carlos Perna, 46 anos, a oportunidade apareceu depois de trabalhar quase dez anos como executivo. Ele abriu sua primeira empresa, a Besafer, especializada em controles de acesso, aos 40. Era casado e tinha dois filhos pequenos. Resolveu vendê-la três anos mais tarde para comprar a Intec TI, que hoje preside. É claro que, na época, bateu a insegurança de arriscar a estabilidade. Mas, mesmo assim, ele decidiu ir em frente. “Nunca pensei em perder, essa é a grande verdade. Correr riscos faz parte da minha personalidade.” 

Desistir de fazer carreira em uma empresa tradicional. Adiar a maternidade. Abandonar o status e arriscar todas as economias. Para quem pretende abraçar o empreendedorismo não faltarão dúvidas em cada fase da vida. Seja aos 20, como Bernardo; aos 30, a exemplo de Vanessa, ou depois dos 40, no caso de Carlos — empreendedores que terão suas trajetórias retratadas nas próximas páginas desta reportagem. 

Como saber a hora certa? Apesar de o mito dos bem-sucedidos evocar os mais jovens — ou a velha imagem do americano prodígio que fatura milhões trabalhando com um copo de café na mão e um notebook na outra — é dos Estados Unidos o estudo que demonstra que essa turma representa a-penas 1% dos fundadores de empresas bem -sucedidas de tecnologia e engenharia. “Apple, Micro-soft e Facebook são companhias fora de série. Para cada Mark Zucker¬berg existem dez mil alunos inteligentes que também desistiram da escola e abriram seus negócios, mas não deram certo”, pondera o professor da Universidade Duke Vivek Wadhwa, um dos autores do estudo conduzido pela Fundação Kauffman, uma das mais respeitadas do mundo quando o assunto é empreendedorismo. Em 502 entrevistas, os pesquisadores descobriram que a idade média dos fundadores daquelas em-presas era de 39 anos. 


PERSEVERANÇA 
No Brasil, a mais recente edição do GEM — Global Entrepreneurship Monitor — mostra que 52,5% dos empreendedores estão na faixa entre 18 e 34 anos, enquanto 43,2% se situam entre 35 e 54. “Existe uma falsa ideia de que as empresas inovadoras surgem exclusivamente na mão dos mais jovens”, afirma Ary Plonsk, presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). “Na verdade, o que é comum entre empreendedores inovadores não é a faixa etária, e sim o forte desejo de realização, de mudar a realidade. E isso ocorre em todas as idades.” 

Para o canadense Louis Jacques Filion, professor de Empreendedorismo da respeitada escola de negócios HEC, em Montreal, não seria nem mesmo correto falar em idade ideal para empreender. “Dá para começar um negócio em qualquer fase da vida. O que importa é a expertise que a pessoa tem na área em que está abrindo a empresa”, afirmou ele à Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Mas o que dizer dos jovens que criaram seus negócios antes dos 20 e hoje são milionários? Não é melhor começar cedo? “Esses jovens que fundam empresas de tecnologia aos 16 anos jogam videogame e usam computador desde os 5, 6 anos, então conhecem muito bem a área, sabem o que está faltando no mercado”, justifica Filion. O mesmo, segundo ele, acontece com os que abrem seus negócios depois da aposentadoria. “Dão certo porque dominam o setor em que atuaram durante toda a vida.” 

Na opinião de Yuri Gitahy, investidor anjo e fundador da Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital-semente, começar tarde oferece outra vantagem ao empreendedor novato: experiência em gestão. “Essa é a única coisa que, para mim, difere entre um empreendedor de 20 e um de 40. Mas se o jovem de 20 conseguir admitir que não é muito bom, pode correr atrás dessa desvantagem e estudar, se preparar”, afirma ele, assegurando que não existe preconceito dos investidores em relação à idade do empreendedor. Gitahy fala com base em sua própria experiência: não há dados que mostrem o perfil etário dos empreendedores que sejam alvo do capital de investidores anjos no país. “O que importa é a cabeça, a perseverança e o potencial inovador da ideia, claro”, afirma. 

Para quem estuda o tema, mais importante do que perguntar a idade certa para empreender é fazer uma pergunta-chave para si mesmo: estou mesmo pronto? Sentir-se pronto significa, por exemplo, ter energia para trabalhar 12 horas por dia, incluindo os fins de semana, por longos anos. Ou abrir mão do tempo ao lado dos filhos, da namorada, e por aí vai. Também ajuda refletir se o momento ideal está mesmo ali, à sua porta e fazer um breve relato de atitudes empreendedoras ao longo da vida, do jardim da infância à universidade. São questionamentos como esse que enfrentam os candidatos a uma vaga no rigoroso processo de seleção conduzido pelo Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), uma das maiores incubadoras de negócios da América Latina. “São perguntas que valem tanto para um adolescente quanto para alguém mais sênior”, afirma Sérgio Risola, diretor do Cietec. Com décadas de experiência no tema, ele trata logo de desfazer o mito de que empreendedorismo vem do berço: “Não acredito que algumas pessoas nasçam com genes melhores para os negócios e outras não. Todos temos o DNA empreendedor, basta trabalhá-lo”. 


ALTO IMPACTO 
No Cietec, a idade média dos empreendedores fica entre 38 e 41 anos. “Mas isso varia de acordo com a área de atuação das empresas: nas de TI, cai para 30 anos, enquanto nas de biotecnologia, sobe para 43, 45 anos”, afirma Risola. O nível de estudo de quem chega até a incubadora, este sim, é alto. Pressupõe sempre duas décadas de estudos: entre 60% e 65% dos candidatos têm doutora-do. “Damos muita importância para as experiências anteriores do candidato. O erro ensina.” 

Em um outro estudo da Fundação Kauffman, chamado A Anatomia de um Empreendedor, foram entrevistados 549 fundadores de empresas norte-americanas de sucesso em áreas de grande cresci-mento, como aeroespacial, defesa, informática, eletrônica e saúde. Os resultados, mais uma vez, desmentem os estereótipos. A idade média dos empresários, no momento da abertura do negócio, era de 40 anos: 69,9% estavam casados e 59,7% tinham ao menos um filho. Os pesquisadores também pediram para os empreendedores elencarem que fatores contribuíram para o sucesso da em-presa atual: 96% disseram que a experiência anterior foi importante, 88% aprenderam com os sucessos e 78%, com os fracassos. “Com a idade, vem também uma rede de contatos mais qualificada e o conhecimento em gestão, finanças e direito”, diz Vivek Wadhwa, co-autor dessa pesquisa. 

Para Fernando Dolabela, escritor, professor e especialista em empreendedorismo, contudo, na era da informação, o passado representa pouco. “Se pensarmos nas idades dos fundadores do Google (Sergey Brin e Larry Page, ambos com 25 anos), da Microsoft (Bill Gates, 19 anos) e do Facebook (Mark Zuckerberg, 20 anos), todos esses empreendedores não tinham história quando começaram. Hoje o que manda não é o que fiz ou quem fui, mas o que posso fazer daqui para a frente na minha vida”, afirma. “Não estamos mais na era do curriculum vitae e sim do ‘curriculum venturus’, do currículo do futuro, que representa os sonhos das pessoas. O potencial do que a pessoa possa vir a rea-lizar no futuro é muito mais importante que o passado”, diz. 

Os chamados empreendedores de alto impacto, com excelente capacidade de crescimento, também costumam apresentar traços comuns, segundo Juliano Seabra, diretor de Educação, Pesquisa e Cultura da Endeavor. Têm entre 30 e 45 anos e nunca estão satisfeitos. “A empresa pode crescer 30% e eles ainda acham que não é o suficiente. Sofrem de insatisfação permanente e é isso que faz com que continuem sonhando mais alto”, afirma. Além dessa característica, eles conseguem liderar, ins-pirando pelo exemplo, e dividir o sucesso com o time. 


INOVAÇÃO 
A pedido da Unctad – Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento, a Endeavor realizou uma pesquisa qualitativa com 52 empreendedores inovadores. Os resultados, apre-sentados com exclusividade por Pequenas Empresas & Grandes Negócios (veja os quadros Empreendedores Jovens, na página 55 e Empreendedores Seniores, na página ao lado), mostram como a idade modela o perfil do empreendedor. Um dos resultados mais surpreendentes da pesquisa diz respeito ao fator inovação. Segundo o estudo, são os mais velhos, e não os jovens, os mais propensos a assumir a responsabilidade por projetos inovadores. Enquanto os mais jovens se mostraram mais analíticos, os mais experientes se revelaram prontos para correr riscos, mesmo quando a probabilidade de sucesso não pode ser avaliada. 

Não importa a idade, para todos que pensam em empreender, Seabra dá o mesmo conselho: “Não pense que existe solução fácil. O caso de quem deu certo de primeira e está crescendo 300% ao ano é exceção, existem um ou dois. Empreender não vai te deixar rico da noite para o dia, tenha você 18 ou 62 anos, mas, com certeza, vai te fazer mais feliz”. 

Para os que acham que talvez seja muito tarde para começar, vale se inspirar com a história de Sulamita Fejer, aprovada no Cietec em outubro passado. Com pouco mais de um metro e meio de altura e cheia de energia, Sulamita é capaz de discorrer por horas sobre os protetores bucais inovadores que sua empresa, a Flexite, vai desenvolver para atletas. Tem 84 anos e está começando a empreender agora, depois de uma longa carreira acadêmica. “Lembro-me de que quando a vi pela primeira vez, perguntei: ‘A senhora tem certeza de que está no lugar certo?’, conta Risola. Ao que ela respondeu: ‘Sim, jovem’”. Nas próximas páginas você vai encontrar conselhos e dicas, preparadas por um time de especialistas, para ajudá-lo a tirar vantagem do seu momento de vida e empreender. Não importa se você acabou de fazer 20 anos ou já passou dos 60. 


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI223914-17152,00-AOS+OU+AOS+ANOS+A+IDADE+IDEAL+PARA+SE+TORNAR+EMPRESARIO+TRECHO.html

segunda-feira, 8 de outubro de 2012




Abrir uma empresa em 2012 significa atuar em um cenário especial: crescimento no Brasil e crise lá fora. Não é uma conjunção tão rara — afinal, desde 2009 o país resiste à desaceleração observada nos Estados Unidos e na Europa. A diferença agora é que grandes investidores, locais e internacionais, estão determinados a explorar o mercado interno. Isso amplia o volume de recursos disponível e pode resultar em aportes para empresas brasileiras, em oportunidades para fornecer produtos e serviços para redes estrangeiras e também em maior concorrência. “Há muitas marcas sondando o Brasil, ao mesmo tempo que os fundos de investimento e de private equity. Quem se estruturar bem pode se tornar atraente para eles”, afirma o consultor Marcelo Cherto, integrante do Conselho Consultivo da Endeavor. 

O principal indicador de crescimento, o Produto Interno Bruto (PIB), seguirá na casa dos 3%, de acordo com as projeções de mercado reunidas no relatório Focus, do Banco Central. A renda das famílias tende a crescer acima disso — no ano passado, já aumentou 5,7%. Com mais dinheiro, o brasileiro quer melhorar de vida: cuidar de seu bem-estar, se alimentar bem, estudar e ter acesso aos últimos lançamentos tecnológicos. E, muitas vezes, adquirir isso sem sair de casa, como indica o faturamento do comércio eletrônico: um salto de 26% em 2011 em relação ao ano anterior, segundo a consultoria e-bit. As transformações não se limitam ao comportamento. O perfil demográfico do país está mudando. São mais adultos e idosos, e não só nos grandes centros. “Há muito potencial a explorar no interior, especialmente nas cidades enriquecidas pela agricultura e pela mineração”, diz Ricardo Camargo, diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A proximidade da Copa do Mundo acrescenta possibilidades para o empreendedor. “É um bom momento para alavancar negócios, pois a preparação para o evento deve gerar 250 mil empregos formais até 2014 e responder por 0,5 ponto porcentual do crescimento do PIB”, afirma Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú-Unibanco. Os setores mais beneficiados por investimentos serão os de infraestrutura, estádios, telecomunicações, segurança e turismo, segundo dados do banco e de um estudo da consultoria Ernst & Young e da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Nesse cenário em que empresas e capital chegam ao país, o setor mais promissor é o de serviços. “A demanda tem crescido muito e há pouca competição com empresas estrangeiras”, diz Juan Jensen, sócio da consultoria Tendências. Em São Paulo, o número de micro e pequenas que prestam serviços vai superar o de comerciantes em 2015, segundo estudo do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP). “A quantidade de prestadoras cresceu 6% em 2011, acima da média de 4%”, diz o diretor-superintendente, Bruno Caetano. Ele destaca as áreas de alimentação, transportes terrestres e serviços de escritório. No país todo, duas áreas promissoras são pouco exploradas: educação e saúde. “Na primeira, falta mão de obra qualificada. A segunda cresce conforme a população envelhece e se preocupa com a qualidade de vida”, diz Carlos Alberto Miranda, presidente da gestora de fundos BR Opportunities. 

O varejo tem a vantagem de se beneficiar imediatamente do aumento da renda. O faturamento deve crescer 5% em 2012, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). “É uma boa porta de entrada para o pequeno empresário, porque o investimento é menor”, observa Claudio Felisoni, presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA). 

Aos futuros industriais, o sinal é amarelo. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e na construção de uma fábrica são vultosos. E é difícil obter crédito nos bancos — só dois em cada dez empresários conseguem, segundo o Sebrae-SP. “Quando vi o que teria de gastar para montar uma planta, mudei de ideia: terceirizei a produção”, afirma Fernando Pires, 54 anos, fundador da Botica Animal, fabricante de suplementos alimentares e snacks para cães e gatos. A nova aposta deu certo. A empresa, criada há dois anos, deve faturar R$ 3 milhões em 2012 — prova de que há oportunidades mesmo em áreas consideradas menos acessíveis para quem está começando. 

Nas próximas páginas, apresentamos 50 ideias de negócios em setores que combinam desempenho expressivo nos últimos anos e projeções favoráveis. Cada modelo traz uma ficha com parâmetros, como os custos com estrutura e a estimativa de faturamento, apurados com os empresários e consultores. São valores de referência, calculados para o primeiro ano de funcionamento de um negócio que siga os mesmos moldes. Para inspirar uma estratégia completa, apresentamos 50 tendências observadas em estudos e pesquisas de consultorias, entidades setoriais, investidores e instituições de apoio ao empreendedorismo. A ideia é observar os movimentos da economia e da sociedade para antecipar as demandas e embasar os muitos empreendimentos que, esperamos, surgirão neste novo ano.


terça-feira, 2 de outubro de 2012


5 Coisas para pensar antes de Empreender


 
O vírus do empreendedorismo está no ar! Nunca na minha vida ouvi tanta gente falando que quer abrir um negócio próprio. Porém questões como essa acima e outras limitam as pessoas a buscarem seu sonho. Acho que vale discutir alguns pontos importantes sobre empreender:



1 – Empreender não é para todos – Não tem nada de errado em ser funcionário. Muito pelo contrário. A maior parte dos empreendedores quebram no 1º ano, pois simplesmente não tem o perfil. Ser funcionário tem certa estabilidade, benefícios e um volume menor de preocupações. Empreender não é fácil, é preciso ter paciência, persistência e gostar de adrenalina, pois o começo é bem difícil. Se o seu emprego te traz realização, estabilidade financeira e bem estar, repense 10x antes de querer empreender.
 
2 – Dinheiro para começar – A maior parte das empresas de serviço requerem um investimento mínimo de capital inicial, e permitem crescer aos poucos. Por outro lado, franquias, empresas de varejo, indústria, etc exigem um volume de capital maior para começar. Avaliar o capital necessário é o primeiro passo para saber se dá ou não para entrar de cabeça. Se a verba é muito curta, tome cuidado, pois os negócios não crescem do dia a para noite e a maior parte deles fecha por problemas de fluxo de caixa. Dinheiro faz dinheiro, não importa se é muito ou pouco, o importante é saber usar nas coisas certas.
 
3 – Como achar o MEU NEGÓCIO? – Não existe uma fórmula para achar o negócio certo, mas se você ainda não sabe o que fazer é preciso ligar as antenas. Primeiro identifique claramente o que gosta de fazer e o que não gosta. Isso ajuda a ter maior clareza e a focar apenas no que realmente te dá tesão. Feito isso, comece a priorizar as coisas que gosta e comece a investigar o mercado dessas coisas. Tem clientes para comprar ou é apenas um hobby pessoal? Quais os concorrentes? O que eu posso inovar para me diferenciar? Qual o custo de início? É um mercado em crescimento? Etc.
Para achar um bom negócio precisa caçá-lo literalmente. Vá a feiras, assista cursos, invista em revistas sobre negócios, faça viagens, seja curioso. O mercado está cheio de oportunidades, mas precisa literalmente caça-las. Quando você menos esperar vem aquele estalo.
 
4 – Cuidado com o Palestrante Consultor LTDA – Tenho muitos amigos saindo de seus empregos e investindo no mercado de pequenas consultorias, treinamentos e palestras. Infelizmente 95% deles quebram depois de dois ou três anos. Parece fácil, glamoroso dar palestras, fazer um blog, escrever um livro e vender consultoria para empresas. Porém o que acontece é que no dia-a-dia, a coisa não é bem assim.
Eu tenho um amigo pessoal, que era diretor de uma empresa de grande porte, saiu há 4 anos e resolveu investir no mercado de consultoria com foco em processos de qualidade e gestão de mudança (área que ele tocava há mais de 15 anos). Investiu em um site pessoal, contratou uma agência para fazer sua papelaria, contratou um pedagogo e um designer para montar 3 cursos (que eu achei excepcionais de conteúdo e aplicabilidade), começou a contatar os amigos, clientes e fornecedores do seu networking para divulgar seu trabalho. No primeiro ano, fechou alguns trabalhos e teve um resultado satisfatório financeiramente. No segundo ano, as coisas já não foram tão fáceis, mas andaram. Ano passado tinha pouquíssima demanda, ficava mais tempo no escritório olhando para o teto do que em cliente. Com tempo livre, ele começou um blog, escrevia insanamente (2 a 3 textos por dia!) na esperança de ter mais acessos e comentários. Manteve esse ritmo por 9 meses aproximadamente e só os amigos comentavam no blog. Fez um curso de coach e virou instrutor de uma empresa Inglesa de gestão de mudanças. E mesmo assim não teve resultados satisfatórios.
thinker-347x318Mês retrasado ele jogou a toalha. Contratou uma empresa de recolocação para voltar ao mercado. O headhunter recomendou que ele “apagasse” esse passado de consultor da Internet, pois disse que não é bem visto nas empresas. (Eu nunca tinha ouvido isso, mas eu realmente, inconscientemente se vejo no currículo que era consultor nem chamo para entrevista).
Para muitos começar com pequenas consultorias e treinamentos é um primeiro passo para empreender. O problema é que esse mercado esta abarrotado de gente boa e as empresas extremamente seletivas na contratação. Se essa for sua ideia, analise com muita cautela, como vai fazer o crescimento da sua consultoria para os próximos 5 anos, para evitar gastos de tempo desnecessários.
 
5 – O sonho deve ser compartilhado – Se você quer empreender, é casado e tem filhos ou mora com sua família, é importante envolvê-los de alguma forma nesse sonho. No começo a dedicação ao novo negócio é maior e quando a família está junta, ajuda a manter o barco. Se logo de começo a família não te suportar, o fardo fica ainda mais difícil. Por isso estimular todos a sonhar juntos é muito importante.
Se você tem o perfil, empreender é um excelente caminho nos dias de hoje. Se eu quebrar todas as minhas empresas, no dia seguinte, eu vou empreender novamente. É um estilo de vida, é contagiante.
Nunca desista dos seus sonhos, eles podem demorar a acontecer, mas não podem deixar de ser feitos.
 
Escrito por christianbarbosa em: EMPREENDEDORISMO
Acesso: 02/10/2012.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Novas Regras para Registro de Empreendedor Individual Entram em Vigor

Trabalhadores por conta própria têm que informar número do recibo de Imposto de Renda ou do Título Eleitoral

Da Agência Sebrae de Notícias

A partir desta segunda-feira (9) entra em vigor uma nova forma de inscrição do Empreendedor Individual, que é feita pelo Portal do Empreendedor. Agora, para acessar a tela de inscrição, além do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e da data de nascimento, o candidato a EI também deve informar o número do recibo da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) ou do Título Eleitoral.

A mudança está prevista na Resolução nº 26, de 8 de dezembro de 2011, do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (CGSM). “O objetivo é reforçar a segurança das informações prestadas pelos empreendedores”, explica o diretor-geral do Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC) e secretário-executivo do comitê, João Elias Cardoso.

Segundo Silas Santiago, secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) - órgão a quem o Empreendedor Individual também é vinculado -, o próprio sistema eletrônico usado para registro do EI vai pedir a informação do número do recibo da DIRPF, se pelo menos uma declaração foi entregue nos últimos dois anos.

A exigência vale também para quem entregou a declaração por meio de formulário impresso e enviou pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). “Nesse caso, o número do recibo é o mesmo da etiqueta da ECT, desprezando-se as letras”, explica o secretário. Se nenhuma declaração foi feita nos últimos dois anos, o número do Título Eleitoral será solicitado automaticamente.

Passo a passo

O CGSN atualizou o manual de inscrição do Empreendedor Individual (EI) com os dados adicionais que precisam ser informados a partir de segunda-feira. O documento mostra o passo a passo do registro indicando onde clicar, as informações que devem ser prestadas, além de providências a serem tomadas para corrigir possíveis erros em documentos.

No caso de a data de nascimento informada não coincidir com a do cadastro do CPF, por exemplo, a orientação é corrigir primeiro o CPF nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e dos Correios.

A expectativa é que o manual atualizado esteja disponível a partir de segunda-feira no Portal do Empreendedor, que é gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC).

Podem se formalizar como empreendedores individuais, desde julho de 2009, trabalhadores por conta própria que ganham no máximo R$ 60 mil por ano. Podem se registrar como EI 470 atividades, entre elas cabeleireiras, manicures, costureiras, vendedores de roupas, pedreiros, sapateiros, chaveiros, artesãos, fotógrafos e mágicos. Atualmente existem no país mais de 2,6 milhões de inscritos na categoria. Projeções do Sebrae apontam que até 2015 eles serão cerca de quatro milhões.

O registro do EI é gratuito. O profissional paga uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo para a Previdência Social, mais R$ 1 se a atividade for do setor da indústria ou comércio, ou R$ 5 se da área de serviço. Tem direito ao registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), emissão de nota fiscal, acesso a financiamentos especiais e participação em licitações públicas. Também conta com cobertura da Previdência Social como aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença e salário-maternidade.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI312280-17180,00.html

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Como fazer sua empresa aparecer na internet

Antes de começar a fazer milhares de perfis do seu negócio nas redes sociais, entenda o que o cliente espera de você

 
 
São Paulo – Os empreendedores de hoje já não cogitam ficar longe da internet. Ter uma página do seu negócio, que seja apenas com contato e endereço, é prática quase obrigatória. O próximo passo, para muitos, é partir para as redes sociais. “Basicamente, o que acontece com uma pequena empresa é que ela não sabe por onde começar”, diz Gustavo Braun, fundador da agência de marketing João Digital.
 
Para evitar este problema, os especialistas no assunto definem regras claras que são antes de explorar a web. “Você precisa de um objetivo claro do que será feito. Sem isso, você não sabe o que falar, não tem estratégia e não sabe medir se está valendo a pena”, explica Braun. Com o seu objetivo em mente, é hora de fazer sua empresa aparecer e se destacar na web.
 
1. Organize-se
Navegar pelo Facebook ou Twitter o dia todo pode parecer interessante e até divertido. Mas isto só vale para sua página pessoal. Quem for responsável pelo perfil da empresa nas redes precisa agir com profissionalismo. “Não pode ser feito na bagunça, tem que ser programado. Existe uma melhor hora para postar e também o conteúdo correto. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, sugere Braun.
Além disso, saiba coletar e interpretar os dados de sua atuação nas redes. “Saiba quais são as plataformas, como medir, prazos e senhas. Tenha tudo muito claro. Tem que ter uma burocracia para se organizar”, explica.
 
2. Não copie os outros
A cada semana, um novo fenômeno viral faz sucesso na internet. Quase todo mundo se pergunta por que não pensou naquilo antes. Depois da hora, no entanto, tudo que for muito parecido deixa de ter apelo com os usuários. “Se você fizer a mesma coisa que a concorrência, o consumidor não tem por que te seguir. Tem que ser diferente. Não repita fórmulas”, ensina Braun.
Sua estratégia deve ser real, relevante e diferente. “Os cara geniais do marketing seguem esse tripé. Tem que experimentar e tentar. Vai investindo devagar e de forma estável”, sugere.
 
3. Tenha paciência
A internet pode dar a falsa sensação de que tudo acontece muito rápido. De um dia para o outro, seu perfil pode ter milhares de seguidores. Mas isso vale a pena? “Esses resultados rápidos são furadas. É mais interessante ter 5 mil seguidores e que boa parte fale com você do que ter centenas de milhares que são inativos e não vão servir para nada”, afirma.
Por isso, construir uma presença online exige dedicação e paciência. “O mundo não foi feito de uma hora para a outra. Tudo pode dar errado muitas vezes até começar a dar certo. Aprenda com seus erros e siga em frente”, sugere.
 
 
Artigo escrito por Priscila Zuini
Acesso em: 05/09/2012.